Depois de 20 anos, o Brasil voltou ao pódio na disputa individual do hipismo CCE neste domingo, 19. E o responsável pelo feito foi o cavaleiro Ruy Fonseca. Veterano da equipe aos 42 anos, ele chegou à última etapa do Conjunto Completo de Equitação na liderança e como favorito ao ouro. Mas o conjunto com Tom Bombadill Too cometeu uma falta na apresentação no salto, perdeu quatro pontos, e caiu para o quarto lugar. Por equipes, o Brasil foi prata.
Ruy havia ficado na liderança na prova de adestramento, sexta, 17, com 38,90 pontos perdidos, e manteve-se na ponta depois de zerar o cross-country, no sábado. Neste domingo, foi o último a se apresentar e podia perder até um ponto para ficar com o título. A falha, entretanto, fez o brasileiro terminar com 42,90 pontos perdidos, em terceiro.
O ouro foi para a norte-americana Mariliyn Little, com 40,30 pontos perdidos, seguida da canadense Jessica Phoenix, campeã em Guadalajara, que teve 42,10 pontos perdidos. Carlos Parro, com Caulcourt Landline, zerou a apresentação na prova de saltos e terminou em sexto, com 45,60 pontos perdidos.
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Todos os quatro brasileiros no CCE terminaram entre os 11 primeiros, algo que em Guadalajara (2011), só um atleta, em nono, havia alcançado. Assim, o Brasil ficou em segundo por equipes, com 140,70 pontos, contra 133,00 dos EUA. O Canadá, com 163,00, levou o bronze. Desde 1999 o Brasil não faturava a prata no CEE – acostumou-se com o bronze desde então. Já na prova individual a última medalha foi obtida no Pan de 1995. Em Toronto, o País já havia ganhado o bronze no adestramento por equipes. Como dono da casa, o Brasil tem vaga garantida em toda as disputas olímpicas do hipismo.