Os Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, marcam o retorno do rugby ao calendário olímpico. O esporte, que ficou de fora da programação das Olimpíadas desde 1925, terá uma nova oportunidade a partir do próximo ano. Aproveitando as comemorações do Dia Olímpico, nesta terça-feira, 23, representantes do esporte no Brasil avaliam o atual momento do esporte no país. “Estamos vivendo um momento mágico do rugby e do esporte brasileiro. Disputar os Jogos Olímpicos é o maior sonho de qualquer atleta. Temos responsabilidade e desafio enormes de representar nosso país, jogando em casa, contra as melhores e mais bem preparadas seleções do mundo”, avaliou Fernando Portugal, capitão da seleção masculina Rugby Sevens.

Apesar das expectativas, o jogador sabe que por se tratar de um esporte de menor visibilidade no Brasil, a seleção brasileira precisa de um bom desempenho para conquistar o público, cuja maioria ainda não tem muita familiaridade com a modalidade. “A torcida brasileira é exigente, não gosta de perder e não conhece muito sobre rugby, então teremos que mostrar em campo os valores do esporte e, principalmente, o espírito de um jogador e de uma equipe de rugby, que luta com toda força, do início ao fim, independentemente do adversário, ou resultado”, explicou.

Já o presidente da Confederação Brasileira de Rugby, Samir Arap Sobrinho, acredita que a grande procura por ingressos para as partidas do esporte já sinaliza uma mudança na mentalidade do público. “O Dia Olímpico é mais um marco que nos motiva para os Jogos do Rio. Como é sabido, o rugby faz seu retorno aos Jogos, e eu diria de forma triunfal: somos um dos esportes com maior procura por ingressos na Rio 2016, em 14º lugar dentre as 42 modalidades. E para celebrar a data e atrair ainda mais adeptos, teremos a partir de amanhã (quarta-feira) um campo de rugby na praia de Copacabana”, finalizou.