Uma boa noite de sono ou tratamentos e cosméticos que prometem uma solução milagrosa nem sempre podem evitar o surgimento das olheiras. O escurecimento abaixo dos olhos pode ter várias origens, o que significa que o tratamento também depende da sua especificidade. A secretária científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Vanessa Santos Cunha, explica quais procedimentos são possíveis.
“A luz intensa pulsada pode ser utilizada para o tratamento de olheiras vasculares e pigmentares. Esta última também pode ser tratada com despigmentantes tópicos. Já o preenchimento com ácido hialurônico, laser fracionado ablativo, não-ablativo e radiofrequência são opções para as olheiras estruturais. As mistas podem ser resolvidas com uma combinação dos métodos descritos”, esclarece Vanessa.
Para identificar os tipos de olheiras, a dermatologista explica que a estrutural se manifesta através de uma sombra abaixo dos olhos, causada por falta de tecido na região ou olhos geneticamente mais fundos e pode ser agravada com o envelhecimento e consequente flacidez. A pigmentar tem um tom amarronado e ocorre pela deposição de pigmento na pele. É mais comum em pessoas de pele morena, alérgicas ou com tendência genética. Já a vascular surge por alterações nos vasos sanguíneos e são avermelhadas, arroxeadas ou azuladas. Há, ainda, as de tipo misto, que são as mais comuns, com uma uma combinação dos sintomas.
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