Contrários a medidas que o governo federal está pretendendo adotar, como a reforma da Previdência e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que estabelece teto para os gastos públicos, nesta sexta-feira diversas entidades e sindicatos fazem greves e manifestações no País. Em Santa Cruz do Sul, haverá mobilização do Sindicato dos Comerciários, CSP Conlutas, União dos Estudantes Secundaristas (Uesc), Assembleia Nacional dos Estudantes Livres, de trabalhadores em Educação ligados ao Centro dos Professores (Cpers/Sindicato) e dos servidores do Fórum santa-cruzense.
Os professores e funcionários de escola da rede estadual têm uma preocupação a mais, que é o pacote que o governo gaúcho enviou à Assembleia Legislativa. Para este dia de paralisação, o 18º Núcleo do Cpers, por meio de seu Conselho Regional, programou aulas públicas a serem realizadas no município e em Candelária. Em Santa Cruz, será às 10 horas, na Escola Willy Carlos Frohlich (Polivalente). Será palestrante o professor Rodrigo Lages e Silva, da Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Ele abordará os reflexos de algumas medidas na educação.
Já em Candelária, o evento ocorrerá às 10h30, na Escola Guia Lopes, com o palestrante Cesar Goes, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). O assunto será o pacote de medidas anunciado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) e a PEC 55. O magistério gaúcho aprovou, em assembleia geral, a adesão à paralisação nacional de hoje e a orientação repassada às escolas foi nesse sentido. Na região, conforme o diretor do 18º Núcleo, Renato Müller, deverá haver adesão parcial em alguns dos colégios estaduais.
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Maiores escolas
Nas maiores escolas de Santa Cruz, a Willy Carlos Frohlich (Polivalente) terá redução do horário apenas pela manhã, quando as aulas ocorrerão até perto das 10 horas em razão da aula pública. Na Luiz Dourado, o funcionamento será normal. Segundo a direção, alguns professores que não têm aula no horário da aula pública irão representar os demais na atividade. Já na Goiás, haverá paralisação quase total. Poucos docentes irão trabalhar. Dos funcionários, todos vão parar. Do total de turmas do diurno, sete (do ensino fundamental – séries iniciais) terão aulas e 28 não.
No colégio Ernesto Alves, apenas as turmas do 1º ao 5º ano sairão mais cedo para os educadores participarem da aula pública. Antes da atividade do 18º Núcleo do Cpers, às 9 horas, haverá ato público na Praça Getúlio Vargas, organizado pelo Sindicatos dos Comerciários, CSP Conlutas, Uesc e Anel. Esse protesto tem como alvos a reforma da Previdência, a PEC 55 e alterações na legislação trabalhista. Os servidores do Fórum de Santa Cruz vão paralisar as atividades das 14 horas às 16 horas.
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