Oito pessoas foram acusadas por envolvimento em crimes de recrutamento e promoção de organização terrorista neste sexta-feira, 16, pelo Ministério Público Federal. O grupo é suspeito de integrar o Estado Islâmico (EI) e foram alvo da Operação Hashtag, deflagrada duas semanas antes do início da Olimpíada no Rio de Janeiro.
Entre os acusados, está o gaúcho Israel Pedra Mesquita, de 26 anos. Ele morou a vida toda em Peloras, e mudou-se para Morro Redondo, cidade vizinha onde cria galinhas de raça. Além de Mesquita, há Alisson Luan de Oliveira, Leonid El Kadre de Melo, Orizis Moris Lundi dos Santos Azevedo, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Hortêncio Yoshitake, Luís Gustavo de Oliveira e Fernando Pinheiro Cabral. Os oito responderão por associação criminosa.
Além disso, Oliveira, Melo, Azevedo, Mesquita e Yoshitake foram denunciados por incnetivar crianças e adolescentes a praticarem atos criminosos. Melo responderá por recrutamento de organização terrorista.
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PRISÃO PREVENTIVA
Os oito denunciados tiveram a prisão preventiva pedida pelo Ministério Público Federal. Além disso, outros seis suspeitos devem passar por medidas alternativas. Um deles teve o pedido de prisão temporária prorrogada.
RISCO
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De acordo com o Ministério Público Federal, a denúncia e o pedido de prisão preventiva evidenciam o risco que os oito acusados representam para a sociedade. As investigações apontam que alguns suspeitos chegaram a realizar o “batismo” no Estado Islâmico.
OPERAÇÃO HASHTAG
A Operação Hashtag teve início com a prisão de um grupo, suspeito de planejar um ataque terrorista durante a realização da Olimpíada, no Rio de Janeiro. A prisão ocorreu no dia 21 de julho, pouco antes do evento começar. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, as pessoas teriam sido recrutadas por facções extremistas através da internet. O grupo foi localizado pelo serviço de inteligência do governo federal.
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