A Copa do Brasil é sempre uma ótima alternativa para quem fica fora da disputa de título no Campeonato Brasileiro. Ainda não é o caso do Grêmio, mas sabemos que o Brasileirão é o campeonato mais difícil. A vitória contra o Atlético-PR encaminha uma classificação para as quartas de final e motiva os jogadores para a fundamental partida deste domingo contra o Atlético-MG. O problema será quando afunilarem as duas competições. Sabe-se que o time é bom, mas o grupo carece de quantidade com qualidade. Lesões e suspensões serão inevitáveis, mas o risco tem que ser corrido. Sou contra privilegiar competições. Tem que ir com o que tem de melhor sempre que for possível.
A propósito…
Façanha foi a do Juventude, vencendo o poderoso São Paulo dentro do Morumbi. Time de Série C derrotando um de Série A. Esta é a emoção da Copa do Brasil, onde o sistema de mata-mata produz “zebras” que dão graça à uma competição de tiro curto. Nunca esquecer a ótima campanha do Ypiranga de Erechim neste ano; da conquista do Paulista de Jundiaí, campeão em cima do Fluminense no Rio; do Santo André, que levou o título contra o Flamengo no Maracanã; e do próprio Juventude, campeão em 1998 sobre o Botafogo.
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Inter
Depois de tantas rodadas sem fazer três pontos, está na hora de uma virada ou o Inter vai para a zona do rebaixamento. Não importa se é apenas o terceiro jogo de Celso Roth. Este é um problema dele e de quem o contratou. Se trocaram três vezes de técnico este ano, não é para seguir perdendo ou empatando. Está na hora do time jogar sem medo e arriscar mais, para não ficar nesta mesmice que não leva a lugar nenhum. Ou pior, leva sim: à segunda divisão.
Rescaldo olímpico
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Terminados os Jogos Olímpicos, voltamos ao nosso cotidiano e fica a pergunta: que esporte queremos para o Brasil? O modelo já consagrado dos EUA, em que a escola é a pilastra principal para formar cidadãos antes de mais nada? Os modelos inglês e alemão de apoio incondicional aos atletas, mas sem a intromissão do Estado? Ou o modelo assistencialista que é praticado no Brasil? Ainda tem o modelo da China, fazendo as crianças competirem pelo Estado. Exceção feita ao modelo brasileiro, todos os outros deram certo porque usam o esporte como elemento transformador da sociedade. As vitórias são meras consequências. A questão está justamente nas prioridades estabelecidas pelo país.