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Crise no Estado

Servidores limitam registro de ocorrências após novo parcelamento

ATUALIZADO ÀS 12h45

Como forma de contrapor o parcelamento dos salários dos servidores do Estado feito pelo Piratini, os sindicatos dos servidores da área da Segurança Pública decidiram iniciar uma operação-padrão nesta sexta-feira, 29. O grupo divulgou um documento no qual convoca todos os trabalhadores da categoria a participar da iniciativa até que seja realizada a integralização dos salários, que deve ser concluída até o dia 19 de agosto.

A ideia é organizada por servidores da Brigada Militar, Bombeiros, Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias (IGP) e Susepe. A operação pode prejudicar o registro de ocorrências em delegacias e operações que são realizadas durante as madrugadas e manhãs. Em delegacias e plantões, só serão atendidos flagrantes e casos de maior gravidade, como homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças e adolescentes e lei Maria da Penha, além dos casos os quais os plantonistas julgarem imprescindível a ação da Polícia Civil.

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Na prática, a operação reduz os serviços oferecidos à população. No dia 4 de agosto, uma paralisação deve ser realizada, conforme comunicado divulgado pelas entidades. De acordo com o representante do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm Sindicato), Orlando Brito de Campos Júnior, a ideia de realizar a operação-padrão se deu para tentar provocar alguma reação no governo estadual diante das medidas de parcelamento da folha do funcionalismo. “Ontem tivemos uma certa surpresa ao saber que receberíamos apenas R$ 650 hoje. Decidimos retormar um calendário de paralisações e manifestações em represália a essa ação do governo”, explicou em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta sexta-feira. 

Manifestação

Um grupo de servidores da segurança se mobiliza em frente ao Palácio Piratini desde as 11 horas, para exigir um encontro com o governador José Ivo Sartori. Os trabalhadores reclamam do valor depositado pelo Estado nesta sexta, de apenas R$ 650. O clima é de indignação e de revolta na Rua Duque de Caxias, que está com o trânsito bloqueado por causa da manifestação. 

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