O secretário de Educação, Vieira da Cunha, e representantes do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers-Sindicato) ainda não chegaram a um acordo para encerrar a greve do Magistério. A reunião que aconteceu nesta segunda-feira, 23, dia que o responsável pela pasta voltou de férias, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre, durou mais de duas horas, mas não houve consenso.
Uma nova reunião deve ocorrer na próxima semana. A ideia é que o governo tenha tempo para formular uma proposta relativa a alguns itens da pauta de reivindicações dos professores. O último encontro, na última terça-feira, 17, terminou em confusão e também sem avanços.
Enquanto não há acordo, a greve e a ocupação das escolas seguem. Segundo o Cpers-Sindicato, são 150 instituições ocupadas. Os estudantes apoiam a paralisação e cobram reformas dos prédios. Eles também exigem do governo a retirada de um projeto que permite a contratação de entidades sem fins lucrativos na área da educação.
Publicidade
Já entre as solicitações dos professores está o pedido de aumento imediato de 13% referente a 2015, bem como o pagamento do piso nacional. Também pedem a extinção do projeto de lei que permite que empresas privadas custeiem obras em escolas em troca de publicidade.