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Bloqueio nas estradas

Manifestantes liberam rodovias federais

Os manifestantes contrários ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff liberaram todas as estradas federais que eram alvo de bloqueio desde o início da manhã desta terça-feira, 10, no Rio Grande do Sul. Ao longo do dia, mais de 10 trechos tiveram o trânsito interrompido. Os atos fazem parte do Dia Nacional de Paralisações e Mobilização contra o Golpe, com eventos em diversos Estados. Os manifestantes levaram cartazes e gritaram palavras de ordem em defesa do governo federal. Em alguns pontos, houve queima de pneus.

Ao longo da manhã, as autoridades negociaram com as lideranças dos protestos para desalojar as rodovias. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF-RS), por volta do meio-dia todas as estradas federais no RS estavam liberadas. Às 14 horas, não havia nenhum novo foco de manifestação.

No início da tarde, no entanto, ainda havia pontos de mobilização em rodovias estaduais, como no km 224 da RSC-471, em Encruzilhada do Sul, e no km 380 da RSC-377, em Alegrete. De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar, neste segundo ponto estão reunidas cerca de 70 pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Há três assentamentos nas proximidades do local. Outras vias estaduais já foram liberadas.

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Os protestos desta terça foram convocados pela Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo. O objetivo, de acordo com os organizadores, é chamar a atenção da sociedade sobre a possibilidade de afastamento da presidente Dilma e pressionar senadores a votarem contra a admissibilidade do processo na quarta-feira, 11.

Vários Estados

De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), há manifestações registradas em vários Estados, como Bahia, Espírito Santo, Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.

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Durante a manhã, a Frente Brasil Popular, fez uma convocatória para que os manifestantes fossem às ruas. “Vai ter muita luta em defesa da democracia! O Brasil diz não contra o golpe!”, diz uma mensagem postada no Facebook.

A CUT informou que os atos em todo o País são “em defesa da democracia, dos direitos trabalhistas sociais e humanos”.

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