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Gripe A

Seguir o tratamento corretamente reduz risco de complicações e contágio

O médico infectologista Marcelo Carneiro, em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta segunda-feira, 18, deu dicas de cuidados e prevenção para a gripe. Após Santa Cruz do Sul ter tido um caso confirmado de gripe A, a cidade deve ficar em estado de alerta. 

O tratamento, segundo Carneiro, deve ser o mesmo que sempre foi feito. “Desde 2009, o vírus ficou mutante. Claro que ainda existe a gripe normal, mas não é mais a mais freqüente”, afirma o médico.  Ele ressalta, mesmo assim, que a população deve ter as mesmas condutas que sempre teve, tomando os remédios necessários. 

Embora se fale em gripe A, há três tipos de vírus para esta gripe: Influenza A, B ou C. Carneiro ainda explica que cada tipo tem vários subtipos. “Quando falamos em gravidade, podemos estar nos referindo a qualquer um dos tipos de gripe”, destaca. A maior probabilidade, segundo ele, é de que seja o vírus Influenza A.

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Para saber quando é necessário procurar um médico, deve-se ter atenção aos sintomas. “Tossir, ter dor no corpo e ter febre com mais de 37 graus já são o suficiente para a gente pensar em alguma doença”, explica o infectologista. Geralmente, a maioria das pessoas acredita que apenas febres altas, perto de 39 graus, são caracterizadas como sintomas de gripe, mas a partir dos 37 graus já pode ser sinal de gripe.

Outro ponto importante de ter cuidado é o tempo para buscar auxílio médico. “O tratamento, quando iniciado dentro de 48 horas após o aparecimento dos sintomas, tem uma probabilidade menor de gerar complicações”. Com isso, é possível diminuiu o potencial de gravidade da gripe.

O convívio familiar favorece o contágio da doença. No entanto, Carneiro afirma que tomar o remédio corretamente diminui a probabilidade de contagiar alguém com o vírus. “Se formos ver quem morreu de gripe, a maioria eram pessoas que não haviam tomado remédio e recebido o tratamento adequado. O risco sempre vai existir, mas ele é diminuído altamente com o uso de medicamentos. Por isso, é de extrema importância não desprezar o tratamento”, explica o infectologista.

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