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Saúde

EUA avaliam que impacto do zika será pior do que o esperado

O impacto do zika nos Estados Unidos é mais grave do que o esperado, com a presença do mosquito transmissor do vírus em 30 Estados do país e a possibilidade de centenas de milhares de pessoas serem infectadas no território de Porto Rico, avaliaram na última segunda-feira, 11, dois especialistas do governo responsáveis pelo combate da doença. A estimativa inicial era a de que o Aedes aegypti estava presente em apenas 12 Estados do Sul.

“Tudo o que vemos em relação a esse vírus parece ser mais assustador do que pensávamos inicialmente”, disse Anne Schuchat, vice-diretora do Centro para Prevenção e Controle de Doenças (CDC), em entrevista na Casa Branca. A administração Barack Obama solicitou US$ 1,9 bilhão ao Congresso para uma série de ações de combate ao zika e o desenvolvimento de vacinas e medicamentos.

Diante da recusa dos parlamentares em aprovar o pedido, o governo anunciou na semana passada o redirecionamento de US$ 589 milhões que haviam sido destinados ao combate do Ebola.

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O diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doença Infecciosas, Anthony Fauci, afirmou que os recursos são insuficientes para enfrentar o novo vírus, que deverá se espalhar mais rapidamente com a chegada do verão. “Eu não tenho o que eu preciso neste momento”, declarou Fauci na mesma entrevista na Casa Branca.

Segundo ele, se a solicitação de US$ 1,9 bilhão não for aprovada, o governo poderá ser obrigado a usar fundos que hoje são destinados à pesquisa de malária, tuberculose e ao desenvolvimento de uma vacina universal contra gripe.

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