ATUALIZADO ÀS 11h22
Um vazamento de petróleo no mar do Litoral Norte do Rio Grande do Sul é investigado por autoridades ambientais. O produto foi notado nas águas na noite dessa quarta-feira, 6. Porém, na madrugada de quinta, 7, não foi possível saber, precisamente, a proporção do vazamento. O caso foi comunicado aos Bombeiros e ao Comando Ambiental da Brigada Militar pela própria gerência da Petrobras.
Após sobrevoar a orla de Tramandaí, onde ocorreu o vazamento, mesmo sem ter a dimensão exata da quantidade de óleo, o Batalhão Ambiental da Brigada Militar já considera a situação como uma emergência e aciona patrulhas para fazer a medição do volume derramado. A partir disso, será possível promover medidas de contenção dos danos.
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A mancha de óleo foi despejada no mar em decorrência de um vazamento em uma das monoboias da estação da Transpetro por volta das 22 horas desta quarta-feira, 6. Como o sistema é preparado para este tipo de situação, ele possui uma válvula de fechamento rápido. Por isso, o vazamento não ocorreu por um período muito longo. Segundo a Transpetro, o que causou a situação foram os fortes ventos de ontem à noite, que causaram a desconexão dos mangotes que ligam a monoboia ao navio para a passagem de óleo.
Graças ao vento, a mancha de óleo está sendo impedida de ir em direção à costa. A equipe do Batalhão Ambiental confirma que não há alteração ambiental nas praias de Tramandaí e Imbé. As equipes do batalhão ambiental de Tramandaí, Capão da Canoa, Osório e Porto Alegre estão mobilizadas no litoral. Além disso, uma equipe em alto mar tenta calcular a quantidade de óleo e investigar as causas. Caso a substância avance para o litoral, algumas praias poderão ser interditadas.
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