Arnildo Müller, 42 anos, está virando referência na região sul do Estado graças ao cultivo de tabaco irrigado. Dos 90 mil pés produzidos, 55 mil contam com o sistema de fertirrigação, que além de água leva fertilizante para a lavoura. Do açude a água é bombeada por um motor a diesel para uma pequena central, onde o produtor faz o manejo e monitora a pressão. Canos maiores alimentam os registros espalhados pela lavoura. Pequenas mangueiras gotejam água nos pés de tabaco por cerca de meia hora por dia, tempo suficiente para manter a planta em condições ideais de desenvolvimento. Dependendo da umidade do solo a irrigação é feita dia sim, dia não.
Esta é a segunda safra com tabaco irrigado nas terras de Arnildo Müller. E ele afirma que o investimento de aproximadamente R$ 35 mil valeu a pena. “No ano passado colhi, em média, uma tonelada a mais por hectare onde tinha irrigação. O resultado foi bom e ampliei o sistema para esta safra. Ano que vem quero investir um pouco mais. Considerando o aumento de produtividade, em três anos estarei com tudo pago”, calcula.
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UM POUCO MAIS SOBRE O TABACO IRRIGADO
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