O mercado ampliou para 3,7% a previsão de queda do PIB em 2015. Há uma semana, esperava-se queda de 3,62%. Para 2016, a expectativa de retração foi ampliada de 2,67% para 2,8%.
Os dados fazem parte do boletim Focus, pesquisa feita entre economistas publicada semanalmente pela instituição. A expectativa para a inflação também teve piora. Segundo a previsão dos economistas, a inflação oficial medida pelo IPCA deve fechar o ano em 10,7%. Há uma semana esperava-se inflação de 10,61%.
Para 2016, espera-se inflação de 6,87%. Na semana passada, esperava-se inflação de 6,8%. As previsões para a taxa de câmbio no fechamento foram mantidas em R$ 3,90 em 2015 e R$ 4,20 em 2016.
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SELIC
O mercado também está mais pessimista em relação á meta da taxa Selic. Ela foi ampliada para 14,75% no fim de 2016. Há uma semana, esperava-se a Selic em 14,63%.
A taxa de juros é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle ou para estimular a economia.
Se os juros caem muito, a população tem mais acesso ao crédito e pode consumir mais. Esse aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender a um consumo maior. Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento -que ficam mais caros-, a economia se desacelera e evita-se que os preços subam, ou seja, que haja inflação.
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A meta é um patamar ideal apontado pelo Banco Central para a taxa. Com ela, a entidade indica ao mercado que atuará para abaixar ou subir o indicador de forma mantê-lo em torno do nível almejado. Como não haverá mais nenhuma reunião de revisão da Selic até o fim de 2015, não há novas previsões de economistas para a taxa no ano. Atualmente, a meta é de 14,25%.