O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, enviou nesse sábado, 31, “sentidas condolências” ao governo russo e às famílias das 224 vítimas do acidente aéreo ocorrido neste sábado na península do Sinai, no Egito. Numa nota, ele expressou a sua “profunda tristeza” pelo acidente, externando “condolências” às famílias das vítimas, à população e ao governo russo.
O avião, que tinha como destino São Petersburgo, caiu ao sul da cidade egípcia de Al-Arish, capital da província do Norte Sinai, pouco depois de levantar voo de Sharm el-Sheik, com 224 pessoas a bordo. O aparelho é da empresa russa MetroJet (Kogalimavia), fundada em 1993.
Vários especialistas militares questionados pela agência de notícias AFP disseram que os insurgentes do Estado Islâmico não dispõem de mísseis capazes de atingir um avião a 30 mil pés. Eles não excluem a possibilidade de uma bomba a bordo do avião, ou que a aeronave foi atingida por um foguete ou míssil quando descia na sequência de falhas técnicas.
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Entretanto, uma ala que se diz ligada ao Estado Islâmico no Egito reivindicou ter abatido o avião russo.