Bruno Del Rey acaba de lançar “Começou Tem Que Ter Fim”. Gravado quase que inteiramente ao vivo, com equipamentos analógicos e instrumentos vintage, o segundo EP do artista inspira-se na estética sonora e visual dos anos 50 e 60, incluindo, de maneira direta, o soul americano e a música brasileira desse mesmo período.
“Sempre fiz questão de inserir essa imagem retrô nos meus trabalhos musicais. Antes, com “Rockassetes” e “Bicicletas de Atalaia”. Agora, como artista solo, busquei isso de maneira ainda mais intensa, pensando nos arranjos e composições, no jeito de cantar e, até, no formato de gravação que chegasse o mais próximo possível desse som, que, de forma revisitada e elegante, olha para trás, mas propõe-se para frente”, ressalta.
Composto por 3 faixas autorais, o mini álbum conta com a produção musical de Augusto Passos. A mixagem e masterização é de Dudinha Lima. Abrindo o disco, a faixa-título “Começou Tem Que Ter fim” é autobiográfica. “Essa foi a primeira canção que escrevi após o término de um longo relacionamento. Foi uma fase difícil, mas também de uma transformação importante. Quis deixá-la direta, sem rodeios e poucas metáforas. É bem visceral”.
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Na sequência, a ensolarada “Escape From Romance” abre espaço para um novo amor pintando no ar, daqueles que, por mais arriscado que seja, não podemos deixar de viver. Por fim, “A Pia” escancara a percepção do fim iminente. É sobre sentir-se impotente frente ao desenrolar dos problemas e todos os sentimentos, bons e ruins, aflorados a partir disso.
Disponível em todas as plataformas digitais, “Começou Tem Que Ter Fim”, de Bruno Del Rey, conta com a colaboração e alquimia final de Kaneo Ramos (guitarra), Rafael Findans (baixo), Leonardo Rosa (bateria), Julio Nganga (teclado), Vivi Goeldi, Ana Rafaela e Stéphanie Fernandes (backing vocals).
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