Ocorreu na manhã desta terça-feira, 17, a eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul para 2020. Por 9 votos a 8 a chapa eleita foi a encabeçada por Elstor Desbessell. Um dos mais ferrenhos opositores do Governo Telmo, para chegar ao comando do legislativo municipal o vereador precisou unir forças com a base governista.

O grupo eleito tem, como vice-presidente, Alceu Crestani e, como primeiro secretário, Gerson Trevisan, ambos do PSDB. O segundo secretário, é Luis Ruas, do PTB. A outra chapa, que agregava a oposição e os independentes, era encabeçada por Francisco Carlos Smidt, do PTB.

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Em entrevista à Rádio Gazeta no início da tarde, Desbessell admitiu a intenção de se candidatar à Prefeitura, mas condicionou a decisão a pesquisas favoráveis. O presidente eleito da Câmara avalia o cenário eleitoral como favorável para novas lideranças.

“Eu acredito que o jogo político começa a se desenhar a partir de março. Até lá são suposições, são ideias. No geral, ainda está muito aberto, não temos hoje uma pessoa que se possa apontar como favorito, eu não percebo isso”, opinou.

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Elstor Desbessell também já prepara a saída do PTB e não esconde a mágoa com a sigla que defendeu ao longo dos últimos anos. O destino deve ser o PL. “Estou há mais de um ano sem ser convidado par nenhuma reunião do partido. O partido tem um grupo de WhatsApp que foi mudado e eu não faço mais parte. Então não é o Elstor que está saindo do PTB, é o PTB que está colocando o Elstor para fora”, relatou.

Para o próximo ano, por causa das eleições, o novo presidente da Câmara descarta a construção da nova sede do Legislativo. Elstor Desbessel sinaliza a necessidade de equalizar a questão do aluguel do prédio atual, cujo contrato termina em 2020. Outro ponto que pode gerar polêmica é a fixação dos salários do prefeito, vice e dos vereadores.