Filmes de super-heróis são recheados de ação, explosões e violência. Mas e todas as vítimas civis dos conflitos desses personagens com os vilões? Buscando se aproximar ainda mais da realidade, a Marvel aposta na crítica da opinião pública e o registro das pessoas com poderes em Capitão América: Guerra Civil, que estreia nesta quinta-feira, 28, nos cinemas de Santa Cruz do Sul (Para saber os horários, clique aqui).
O filme inaugura a terceira fase do Universo Cinematográfico da empresa, e este é o 13º de uma rede de longas interligados. Desta forma, Guerra Civil parte de onde Vingadores: Era de Ultron parou: com a destruição de Sokovia. Na nova história baseada na HQ de mesmo nome, a ONU quer diminuir a autonomia dos heróis para evitar efeitos colaterais. De um lado, Tony Stark (Robert Downey Jr.) concorda que o acordo é razoável. Do outro, Steve Rogers (Chris Evans) sabe que a medida colocará os seus direitos em risco. E assim Homem de Ferro e Capitão América se verão de lados opostos, cada um com heróis apoiando sua causa.
Uma das surpresas fica por conta da aparição do Barão Zemo (Daniel Bruhl) sobre o qual quase nada foi dito e que deve ter uma participação importante. Na agenda está o conflito maior, e dezenas de histórias laterais que são igualmente importantes. As primeiras críticas já apontam cenas em flashback, além de uma sequência sombria e inesperada. Não se descarta ainda a presença de agentes duplos, que podem mudar de lado, e as suspeitas recaem sobre a Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Sharon Carter (Emily VanCamp).
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A direção é de Antony e Joe Russo, os irmãos responsáveis por Capitão América: O Soldado Invernal, um dos filmes mais elogiados da casa. No lançamento se destaca a presença de uma enorme quantidade de personagens já conhecidos do público pelos filmes anteriores, e com quem já temos uma ligação afetiva. Aparecendo pela primeira vez os muito aguardados Pantera Negra (Chadwick Boseman) e Homem-Aranha (Tom Holland); este último, que estava com a Sony nos últimos anos, e ganhará seu filme solo em 2017.
Catalisador
Uma das surpresas do filme é a atenção dada ao personagem Bucky Barnes (Sebastian Stan), melhor amigo de Steve Rogers durante a 2ª Guerra Mundial, que retornou como o Soldado Invernal. Usado como um assassino pela Hidra, ele agora retoma suas memórias enquanto é procurado para responder pelos seus crimes. Um dos personagens mais complexos e interessantes do MCU, finalmente ganhando o destaque que merece, ele também traz um lado mais humano e pessoal para a relação de Steve com o conflito. Ele se volta contra o registro também para proteger seu melhor amigo.
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Filme mais longo da Marvel, Capitão América: Guerra Civil está na fila para ser o melhor de todos. São 2h28 de ação, tiradas engraçadas, emoção, efeitos especiais e lutas meticulosamente coreografadas. O filme já prepara o terreno para os próximos: Doutor Estranho e Vingadores: Guerra Infinita, partes I e II. Por isto, o espectador pode ter a impressão de que está vendo apenas parte de uma história maior, o que exige assistir os outros filmes. Não que a gente esteja reclamando.
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