Nos próximos capítulos de Além do Tempo Lívia (Alinne Moraes) e Vitória (Irene Ravahce) devem protagonizar um belo encontro como neta e avó pela primeira vez. Segundo a colunista Carla Bittencourt, a jovem fica abalada com o AVC de Alberto (Juca de Oliveira), que fica entre a vida e a morte no hospital e decide ir à casa de Zilda (Nívea Maria). “Estou aqui, Lívia… à sua espera…”, diz ela, emocionada. “Eu precisava ver a senhora, minha avó…”, fala a garota, chorando. As duas se abraçam lindamente. “Você me chamou de avó… Isso compensa tantas dores, Lívia… Ah, como me faz bem você ter vindo…”, fala Vitória. “Só pensava nesse abraço desde que soube de tudo…”, diz Lívia.
Na conversa, Vitória pergunta se Lívia já sabia que ela sua neta quando esteve na casa dela recentemente. Ela confirma: “Eu estava ainda muito confusa, sem saber no que acreditar. A senhora mostrou o retrato da sua Mili, falou dela de uma forma… Desculpa… Eu me senti muito mal por não falar nada”. “Não importa mais. Minha neta… Ainda posso ter uma alegria assim a essa altura! Naquele dia… Eu estava diante da minha neta… Da filha da Mili… Minha neta…”, fala Vitória. Lívia fala que acredita nela: “Eu sei que a senhora acreditava que sua filha estava morta. Eu vi nos seus olhos o quanto sofria… Tentei dizer isso pra minha mãe… Ela não acredita!”.
A avó segue e diz que Emília (Ana Beatriz Nogueira) tem muita mágoa por ter sido abandonada por uma paixão. “Mas eu tentei voltar pra pegar minha filha… Morta de saudade e arrependimento…”, explica Vitória. Lívia pergunta porque achou que a filha tinha morrido e Vitória fala que só Alberto pode contar a verdade a elas. “Não estou em posição de julgar nem acusar ninguém”, diz ela. “Ele vai passar a noite na UTI, mas o prognóstico é bom. Minha mãe disse que a senhora estava presente quando tudo aconteceu…”, fala Lívia. “Eu fui à sua casa sem imaginar que a Emília… Que eu ia reencontrar a minha filha. Uma filha que eu julgava morta… Mas que criou uma barreira de ódio tão grande… Não pude nem tocá-la!”, reclama.
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Amorosa, Lívia diz que ela pode tocar, abraçar, quando quiser. As duas se abraçam. “Não sou uma pessoa boa, Lívia… Não se iluda… Sou uma pessoa que está aprendendo a duras penas a fazer coisas boas… Até por interesse próprio… Pra não ter que colher maus frutos depois”, fala Vitória. Lívia sorri: “Vó… Eu gosto da senhora! … Gosto… Gosto!”. Vitória adora: “Será que um dia a Emília vai me perdoar, Lívia…? Um dia vamos poder nos abraçar assim?”.