O Facebook tentou deixar mais claro nesta segunda-feira, 16, que tipo de conteúdo está banido da rede social, expandindo as categorias que seus 1,4 bilhão de usuários são proibidos de postar. A companhia apresentou hoje uma nova versão dos “padrões de comunidade”, um conjunto de regras que indica qual tipo de material é aceitável no site. Uma das mudanças é o uso obrigatório do nome verdadeiro do usuário da rede social.
A empresa já tirava do ar conteúdos ofensivos ou violentos, pornografia, nudez explícita e posts de apoio a grupos terroristas como o Estado Islâmico. As novas normas dão mais detalhes sobre os tipos de “organizações perigosas” que estão banidas, além de uma gama maior de material que considera inapropriado. Isso inclui novas proibições em imagens que “focam nádegas completamente expostas” e “imagens de peitos femininos se elas incluírem o mamilo”. Descrições escritas de atos sexuais em “vívidos detalhes” também estão proibidas.
Organizações envolvidas em “comportamento violento, criminoso ou odiosos” são consideradas inaceitáveis, além de alterar imagens para “degradar” um indivíduo ou postar vídeos de bullying físico. Entretanto, o Facebook também indicou o que considera apropriado, dizendo que sempre “vai permitir fotos de mulheres amamentando ou mostrando os seios com cicatrizes pós-mastectomia” .
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A rede social emprega centenas de pessoas ao redor do mundo que se dedicam apenas a responder as denúncias de abuso vindas de usuários. A empresa insiste que não “escaneia” suas próprias páginas – em vez disso, apoia-se nos internautas para revisar o que é postado. Mas o modo como a companhia emprega suas próprias regras já causou controvérsia. Em 2013, o Facebook foi criticado por permitir imagens e vídeos de pessoas sendo decapitadas – depois, o site baniu esse tipo de conteúdo.