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Basquete

Taças para homenagear campeões de 1994

O 4º Encontro Masters de Basquete, de 7 a 9 de abril, no Ginásio do Colégio Mauá, vai homenagear dois personagens que contribuíram à história do basquete santa-cruzense. O troféu que será entregue ao cestinha foi batizado de Fernando Larralde, gerente da Pitt/Corinthians de 1987 a 1998. Para o campeão, o troféu levará o nome de Romário Haas, diretor da Pitt/Corinthians. O evento tem entrada franca. A realização é da Gazeta Grupo de Comunicações, com apoio da Rádio Gazeta, Colégio Mauá e Prefeitura. As equipes serão Colégio Mauá (Santa Cruz), San Luis Spartans (Canoas), Guanabara (Santana do Livramento) e Aranhas Master (Caxias do Sul).

Do Uruguai a Santa Cruz

O uruguaio Fernando Larralde, de 70 anos, começou no basquete ainda na adolescência. Sem muitas qualidades dentro de quadra, passou a atuar no lado de fora. Fez curso de treinador e iniciou a relação com o Brasil em 1977, quando comandava um time de Rivera e o Guanabara, de Santana do Livramento. Em 1979, recebeu um convite e foi a Rio Grande para orientar as categorias de base do Ypiranga.

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A chegada em Santa Cruz do Sul aconteceu em 1987, para trabalhar como auxiliar técnico de Ary Vidal. No Corinthians, esteve nos títulos estaduais consecutivos de 1990 a 1996 e na conquista do brasileiro em 1994, em parceria com a Pitt, na função de supervisor. De 1996 a 1997, a equipe ficou com o vice, já com o patrocínio da Pony. Ele viu a formação de atletas importantes como Rogério Klafke e Márcio Dornelles. Em 11 anos, foi treinador do clube em três Campeonatos Brasileiros.

Com Ary Vidal, foi trabalhar como supervisor no Unitri/Uberlândia em 1999. E acumulou outras conquistas. Foram 14 títulos mineiros, um brasileiro (2004), uma Copa Centro-Sul (2004) e um Sul-Americano (2005). O clube encerrou as atividades em 2015 e Larralde se transferiu para Salvador, onde ajudou na implantação do Vitória Basquete. No ano passado, aposentou-se e retornou a Santa Cruz do Sul.

Projeto e organização

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A história de Romário Haas, 74 anos, no basquete começou quando tinha 14 anos e jogava como juvenil. Com 19, afastou-se do esporte para trabalhar no Banrisul, em Estrela. Voltou a Santa Cruz aos 22 anos e se reencontrou com as quadras. Chegou a atuar no time adulto. Mais tarde, foi técnico do juvenil e adulto do Corinthians. Por dificuldade de conciliar a função com o emprego na indústria fumageira, passou a exercer o cargo de diretor. A profissionalização do clube aconteceu em 1989, com o auxílio de Hiram Almeida. 

Foi o princípio de uma década vitoriosa. O técnico Ary Vidal foi contratado e já em 1991, o time ficou em 3º no Brasileiro.Haas aponta que o título brasileiro de 1994 foi uma façanha, ainda mais notável com os dois vice-campeonatos na sequência. “O Larralde era fantástico, meu braço direito. Nós tínhamos pessoas muito competentes e focadas. O elenco também era muito forte. Esses fatores contribuíram para o sucesso na quadra.” A média de público era a melhor do campeonato, segundo ele, graças ao preço acessível do ingresso. “Era o jogo da família.”

Haas ficou no clube até 1998. Participou da direção da Nossa Liga de Basquete (NLB) em 2005, quando atletas insatisfeitos com a gestão da Confederação Brasileira (CBB) deram início à criação do Novo Basquete Brasil (NBB).

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