As vitórias contra Figueirense e Coritiba, esta na “bacia das almas” e com direito a DVD, fizeram a água baixar ao nível do queixo. O Inter já consegue respirar. As atuações foram ruins, o que não é nenhuma novidade, pois o time é ruim. Todavia, tem outros tão ou mais ruins que o do Inter no campeonato. A questão é saber quem terá mais controle emocional e também um pouco de sorte no momento decisivo. Como é impensável que vencerá todos os jogos no Beira-Rio, é bom começar a somar alguma coisa fora de casa, começando contra o Botafogo.
A sobrevida colorada está ligada aos resultados paralelos, que foram interessantes. O Vitória perdeu para o Grêmio, São Paulo e Sport empataram entre si e o Figueirense foi derrotado pelo Botafogo. Um resultado positivo amanhã, aliado a tropeços dos principais adversários contra o rebaixamento, e a situação começaria a ficar mais favorável. Não coloco o Cruzeiro entre estes, pois acho que escapa ao natural. O problema maior continua a ser o Inter em conseguir fazer a sua parte. Aviso: esse filme de pavor não terminará antes da última rodada.
No futivôlei
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Imagino que a situação do Grêmio deva ser das mais tranquilas no campeonato. Afinal, o treinador gremista saiu da Bahia e ficou quatro dias em Ipanema, jogando futivôlei. O time veio treinar em Porto Alegre. Num momento decisivo da competição, não é essa a melhor postura do comandante do vestiário. Com a transformação do G-4 em G-6, a Libertadores de 2017 está mais perto, mas não pode ser tratada de forma irresponsável.
Volta às origens
Depois de ser campeão da Copa do Brasil dentro do Maracanã, frequentar a Série A por muitos anos e cair sucessivamente para B, C, D e depois a série nenhuma, é um ressurgimento e tanto essa volta do Juventude para a Segundona. O clube se reestruturou com uma gestão responsável, investiu pesado nas divisões de base, foi vice-campeão gaúcho e agora colhe os frutos. Como diz o título do livro, que recomendo a todos, de Ferran Soriano (ex-CEO que reergueu o Barcelona e atualmente está no Manchester City), “A bola não entra por acaso”.
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