O meia Diego teve recepção de grande ídolo nesta quarta-feira, 20, no desembarque no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Foi recebido e ovacionado por centenas de torcedores do Flamengo e retribuiu os elogios acenando para o público. Na sequência, entrou em um carro e se dirigiu para a Gávea, onde assinou contrato e foi apresentado oficialmente.
Recebeu a camisa com o número 35, uma homenagem às idades dos filhos, Matteo e Davi, que também estiveram presentes na coletiva para a imprensa. “Hoje (quarta-feira) foi um dia especial que jamais vou esquecer. Fiquei encantado e em alguns momentos até um pouco preocupado (risos). Dessa recepção, dessa confiança. No dia a dia vou me esforçar ao máximo para retribuir esse carinho. Agradeço a todos do Flamengo pelo esforço e profissionalismo. Hoje se concretiza um sonho em minha vida e vou vivê-lo intensamente”, comentou.
O jogador também destacou que volta ao Brasil com a mesma essência de quando chamou a atenção dos clubes europeus, há 12 anos, atuando pelo Santos. Nesse período, ele passou por cinco países diferentes e defendeu seis clubes. Defendeu o Porto, em Portugal, Werder Bremen e Wolfsburg, na Alemanha, Juventus, na Itália, Atlético de Madrid, na Espanha, e Fernerbahçe, na Turquia.
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“Mudou muita coisa. Hoje estou com 31 anos, sou casado, pai de dois filhos. Mas a essência permanece. Evoluí, ainda tenho muito a crescer, mas aprendi muito com o tempo. Hoje me sinto mais bem preparado. Voltar ao Brasil em um clube desse impacto e dessa grandeza é tudo que eu preciso. Essa parceria tem tudo pra dar certo”, disse.
Diego também fez questão de destacar que os conflitos políticos na Turquia, onde houve tentativa de golpe militar na última semana, não tiveram influência na decisão de retornar ao País. “Não teve nada a ver com a escolha. Vivi anos maravilhosos na Turquia e só tenho a agradecer ao povo turco. Torço para que as coisas se acalmem, mas não influenciou na minha decisão”, informou.
Enquanto negociava com o Flamengo, Diego tratou de se inteirar sobre o clube, de saber quem eram os jogadores do elenco. Disse que conversou com alguns jogadores e ficou animado com a atual estrutura do time rubro-negro. “A possibilidade de fazer uma grande temporada é muito grande e vim aqui para isso. Com a grandeza do clube, só dá para pensar em vencer”.
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Um dos atletas com quem falou foi o amigo Robinho, companheiro de Santos no título brasileiro de 2002. Mas aí o papo foi uma brincadeira sobre um eventual confronto contra o Atlético Mineiro. “A conversa foi boa. Ele é extremamente divertido como sempre (risos). Um grande amigo que tenho no futebol. Não será a primeira vez que a gente se enfrenta. Mas é sempre uma sensação especial”.
Apesar da empolgação, o jogador disse que ainda não tem data para estrear. Nos próximos dias, ele deve voltar à Turquia para fazer de vez a mudança para o Brasil e aí iniciar os treinos com o restante do elenco. Diego não joga desde maio.
“Estou ansioso para jogar. Mas agora também tenho que lutar contra o emocional para a empolgação não passar por cima da razão. Estou há dois meses sem jogar. Me cuidei, estou bem fisicamente, mas o ritmo de jogo e os treinamentos com bola são insubstituíveis. Encaro esse desafio como um recomeço e vejo esse projeto como um garoto de 16 anos, que foi a idade que eu tinha quando cheguei ao profissional”, finalizou.
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