Mostrando a garra de sempre, o espanhol Rafael Nadal conseguiu neste sábado, 16, a sua classificação à final do Masters 1000 de Montecarlo, no tipo de quadra que mais adora: o saibro. De virada, derrotou o britânico Andy Murray por 2 sets a 1 – com parciais de 2/6, 6/4 e 6/2, depois de 2 horas e 45 minutos de duelo – para chegar à decisão no Principado de Mônaco. Rafael Nadal está de volta a uma final de Masters 1000 após quase um ano. A última vez que o atual número 5 do ranking da ATP esteve em uma decisão de um torneio deste nível foi em maio de 2015 em Madrid, quando foi superado pelo próprio Andy Murray. E a última conquista em Masters 1000 não vem desde maio de 2014, justamente na capital espanhola.
Em Montecarlo, Rafael Nadal tentará neste domingo comprovar que é mesmo o “Rei de Mônaco”. O espanhol buscará o nono título da competição. Seu adversário será um tenista francês – Jo-Wilfried Tsonga e Gael Monfils se enfrentarão ainda neste sábado pela outra semifinal. Além disso, Nadal quer igualar o sérvio Novak Djokovic no número de títulos de Masters 1000 de 28 – o número 1 do mundo o ultrapassou nesta temporada com as conquistas em Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos.
Em 2016, esta será a primeira final de Rafael Nadal. Antes, tinha sido derrotado nas semifinais do ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina; no Rio Open, torneio de nível 500 na capital carioca; e no Masters 1000 de Indian Wells. O triunfo sobre Andy Murray foi o 17º do espanhol em 23 partidas no circuito profissional.
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Em quadra, o primeiro set foi decidido em 49 minutos com amplo domínio de Murray. Mais firme no fundo de quadra, encaixou três aces – contra nenhum do espanhol, que parecia pouco atento e errava bolas fáceis. Mas a partida mudou na segunda parcial, já que o britânico se desconcentrou enquanto Nadal aumentou a intensidade do jogo, conseguindo dois break points e fechando em 6/4. No terceiro e decisivo set, o mais longo da partida, novamente a força de Rafael Nadal fez a diferença. Com muitas trocas de bola, o número 5 do mundo se superou no final, não permitiu que Andy Murray seguisse com chances quando o britânico teve um break point para diminuir a desvantagem para 5 a 3 e fechou o jogo com autoridade em 6/2.