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Gancho gigante

Comitê de Ética da Fifa suspende Jérôme Valcke do futebol por 12 anos

O Comitê de Ética da Fifa anunciou nesta sexta-feira, 12, que o francês Jérome Valcke, ex-secretário-geral da entidade, está suspenso de qualquer atividade relacionada a futebol por 12 anos. O punição já está em vigor e o dirigente ainda terá que pagar uma multa de 100 mil francos suíços (pouco mais de R$ 408 mil pela câmbio de hoje). Valcke havia sido afastado de suas obrigações em 17 de setembro de 2015, e acabou suspenso temporariamente em 7 de outubro. Logo após o fim da suspensão, em 6 de janeiro, ele recebeu outro gancho de 45 dias. Uma semana depois, ele foi demitido da Fifa.

O ex-cartola foi investigado por descumprir diversos códigos da Fifa, como os de lealdade, confidencialidade, conflitos de interesses e aceitação de presentes e outros benefícios não permitidos. A tentativa dele de atrapalhar os investigadores agravou a sua situação. “O sr. Valcke tentou obstruir os procedimentos contra ele ao tentar deletar diversos arquivos e pastas relevantes para a investigação, apesar de ter sido alertado para preservar todos os dados e colaborar para que a verdade fosse estabelecida”, escreveu o Comitê de Ética da Fifa em nota emitida nesta sexta.

O dirigente de 55 anos estava na Fifa desde 2003, quando foi contratado para a função de diretor de Marketing e TV, mas acabou demitido três anos depois devido ao fato de a Justiça do Estados Unidos ter identificado irregularidades nas negociações entre a entidade e as empresas MasterCard e Visa, com as quais tratava de fechar contratos de patrocínio. As acusações acabaram parando nos tribunais e Valcke, em 2007, foi recontratado pela Fifa como secretário-geral, a pedido do então presidente da entidade, o suíço Joseph Blatter, que está suspenso do cargo até o final deste mês.

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Jérôme Valcke ficou mais conhecido no Brasil por ser uma figura carimbada nas visitas durante a preparação do País para a Copa do Mundo de 2014. O momento mais emblemático daquele período foi em março de 2012, quando disse que as autoridades brasileiras mereciam um “chute no traseiro” pelo não cumprimento dos prazos do cronograma de adequação ao padrão Fifa.

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