O Inter treinou nesta segunda-feira, 16, no CT Parque Gigante. Um ponto negativo foi a saída de Alex por conta de dores na panturrilha direita. Por outro lado, o volante Rodrigo Dourado voltou a trabalhar com o restante do grupo.

O técnico Argel Fucks aprimorou o sistema defensivo. O próprio treinador lançava para o lado oposto e o lateral alçava a bola na área. Os zagueiros precisavam afastar. William, Paulão, Juan, Ernando, Rodrigo Dourado, Nicolás Freitas e Anderson atuaram neste esquema.

Com as baixas de Nilton e Wellington, Argel Fucks já adiantou que não substitutos definidos. “Temos três jogadores para fazer essa função. Claro que é importante o jogador atuar. O Bertotto jogou duas partidas. O Nico jogou comigo contra o Cruzeiro, depois teve uma lesão, e o Rodrigo e o Nilton entraram muito bem. Tomaram conta. O Nico é experiente, rodado. Vinha bem com o Aguirre. O Bertotto é jovem. O jogador só tem ritmo jogando. E o Anderson está jogando direto”, declarou.

Valdívia pode até passar por cirurgia no joelho esquerdo

Assim que desembarcou em Porto Alegre na manhã desta segunda-feira, Valdívia foi encaminhado direto para o Hospital Mãe de Deus para saber a gravidade da lesão no joelho esquerdo. O meia-atacante vai passar por exames que podem confirmar ou descartar a suspeita de lesão grave. Ele foi substituído durante o amistoso da Seleção Olímpica contra o Estados Unidos, em Belém, com fortes dores no joelho, que amorteceu a queda de um adversário, aos 10 minutos do primeiro tempo. 

O médico Guilherme Caputo, do Inter e da Seleção Olímpica, disse que uma cirurgia não está descartada. “Ele está recebendo tratamento. Precisamos esperar essa fase mais aguda e reavaliar em 24 horas, 48 horas. Ele estava relativamente sem dor, com a face tranquila. Cirurgia não está descartada, mas é preciso ter uma avaliação mais pormenorizada”, explicou.

D’Alessandro volta a dar entrevista

O meia D’Alessandro voltou a conceder entrevista após a vitória por 2 a 1 sobre o Ituano na Copa do Brasil, em 27 de agosto. Ele negou omissão dos atletas mais experientes. “Nós sempre apresentamos jogadores para falar na coletiva. Apresentamos um, mas vocês não quiseram. Ou não? Eu não concordo. Vocês precisam respeitar o atleta que vem à coletiva. Vocês preferem quem joga, quem está presente, os líderes, mas precisa dar lugar a todos. O menino vem e não é porque os outros estão fugindo. Ele tem que assumir a responsabilidade. Tem que saber falar com vocês. Em momentos mais importantes, colocaremos a cara. Não irei numerar, mas há situações em que as coisas passam do limite e eu tento me preservar. Ou fica difícil. Se falaram muitas mentiras. Se rebatemos, daremos mais motivos. É melhor ficar afastado. Quando tiver que me defender, vou me defender. Em vários períodos, acabei fora por lesão. E não foi muscular. Não tive nenhuma lesão muscular. Tive uma lesão no ombro, uma cirurgia na mão e uma hérnia. Como muita gente não sabe o que o atleta passa, falam coisas. Aí, é complicado. Quando inventam histórias é difícil, mas estamos aí”, afirmou.