O Solidariedade, partido do Centrão presidido pelo deputado Paulo Pereira, oficializou nesta quarta-feira, 10, que o vai se manter neutro na disputa pelo segundo turno das eleições nacionais. Segundo Paulinho da Força, que apoiou a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) no primeiro turno, a sigla vai fazer uma “defesa intransigente da democracia e da Constituição” nesse segundo turno. “Achamos que o Brasil está dividido e que isso não é bom para o País. Então optamos pela independência e por liberar os dirigentes a apoiar quem quiserem.”
Apesar da neutralidade, a maioria do partido deve apoiar Fernando Haddad (PT) nos Estados. Mais cedo, a Força Sindical, principal base do Solidariedade, acompanhou outras seis centrais e declarou apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT). Segundo elas, Bolsonaro tem um programa contra os trabalhadores. Com o anúncio, o Solidariedade seguiu tendência observada nos demais partidos do Centrão pela neutralidade no segundo turno. Entre os cinco partidos, apenas o PRB tomou lado no segundo turno, o do candidato do PSL. PP, PR e DEM liberaram suas lideranças locais para agirem conforme os arranjos estaduais.
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A Executiva Nacional do PPS decidiu liberar seus filiados para que escolham quem apoiarão na disputa do segundo turno da corrida presidencial. A sigla também decidiu que fará oposição ao próximo governo. Apesar de haver integrantes que defendiam uma formalização de apoio a Fernando Haddad, do PT, a sigla avaliou que seria muito difícil se posicionar desta forma agora porque sempre fez oposição aos governos petistas.
“Temos um partido que provocou tudo isso que estamos vivendo por conta do seu desmantelo, da corrupção implantada quando no governo, e por outro lado temos aquele que sempre foi um enaltecedor da ditadura, tortura e torturadores. Isso não corresponde em nada aos nossos princípios e valores”, explicou o presidente da sigla, deputado Roberto Freire (SP).
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