A Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no atentado ao candidato a Presidência, Jair Bolsonaro (PSL), no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais. Ele foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. “No que tange à participação ou coautoria no local do evento, a partir de evidência colhidas, descarta-se o envolvimento de terceiros”, diz o inquérito.
Foram verificados mais de 250 gigabytes de informações em mídias, incluindo dados de celulares e do notebook do suspeito, assim como cerca de 600 documentos. A PF ainda teve acesso a mais de 6 mil mensagens instantâneas e 1.060 e-mails, que seguirão sendo analisados no segundo inquérito. Ainda há necessidade de novas quebras de, pelo menos, outros seis e-mails e três telefones usados pelo investigado.
LEIA MAIS
Publicidade
- VÍDEO: Jair Bolsonaro é esfaqueado em ato de campanha
- Quem é o homem que esfaqueou Jair Bolsonaro em Minas Gerais
O delegado da Polícia Federal (PF) Rodrigo Morais, que conduz a investigação, disse que será necessário ouvir o presidenciável durante o segundo inquérito que apura o possível envolvimento de outras pessoas no atentado. O delegado afirmou que será necessário ouvir o candidato, mas disse que ainda não há uma data para isso. “[O segundo inquérito] é basicamente para investigar um possível outro envolvido. [O possível envolvimento] pode se dar de diversas formas. Pode ser um mandante, alguém que tenha instigado, alguém que tenha colaborado”, disse.