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Luto

Após morte de coordenador, campanha em Porto Alegre é suspensa temporariamente

A Justiça Eleitoral decidiu suspender a campanha eleitoral em Porto Alegre até as 18 horas desta terça-feira, 17. A decisão deferiu os pedidos feitos pelas equipes dos dois concorrentes à prefeitura, Sebastião Melo (PMDB) e Nelson Marchezan Júnior (PSDB) feitos após a morte do coordenador da campanha de Melo, Plínio Zalewski, cujo corpo foi encontrado na sede do PMDB na capital gaúcha nessa segunda, 17. 

Com a pausa em razão de luto, não estão sendo veiculados nas cadeias de rádio e TV os programas políticos nem sendo feitas inserções ao longo da programação. O corpo de Zalewski foi encontrado no banheiro por uma funcionária que fazia a limpeza no local. Na cena, a polícia localizou um bilhete supostamente escrito pela vítima e uma faca

Na noite de domingo, 16, por volta das 23 horas, a esposa de Zalewski comunicou a Polícia Civil o desaparecimento do marido. Ele teria telefonado para ela por volta das 14 horas, avisando que logo chegaria em casa. A polícia trabalha com as hipóteses de suicídio ou homicídio.

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Velório

O corpo de Zalewski foi velado na manhã desta terça em Porto Alegre. A cerimônia foi fechada para familiares, amigos e correligionários. Sebastião Melo esteve no local, onde ficou por cerca de 30 minutos. O candidato, que aparentava estar muito abalado, afirmou que deseja que a Polícia Federal investigue a morte.

“O crime aconteceu dentro de um comitê eleitoral e, da mesma forma que a Polícia Federal está investigando os tiros em outro comitê na Capital, ela também terá que investigar este caso. Na minha opinião, a resposta tem que ser dada o mais rápido possível. Perdemos uma vida, estamos todos machucados e abatidos”, declarou. Na madrugada de segunda-feira,  17, a sede do comitê de campanha do candidato do PSDB à prefeitura de Porto Alegre, Nelson Marchezan, foi atingido por 15 disparos de arma de fogo. 

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Melo disse ainda que se sente ameaçado, mas não deu mais detalhes. “Tem havido campana na minha casa, na casa do partido e por onde eu ando. Isso é uma coisa fascista. Campanha política não é para isso.”

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