O ex-prefeito de Arroio do Tigre, Marciano Ravanello, falou a rádio Gazeta FM sobre o apontamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), que julgou regulares, com ressalvas, as contas de gestão do exercício de 2012. Seguindo o voto do conselheiro relator do processo, Iradir Pietroski, o TCE-RS fixou débito de R$ 152.782,42 a ser ressarcido pelo ex-gestor ao município.
Ravanello disse que o valor se refere ao pagamento de horas pagas ao médico que atuou na área de Ginecologia e Obstetrícia e atendeu nas Unidades de Saúde e no Hospital Santa Rosa de Lima. “Foi feito concurso público e na época não houve interessados. Outros municípios também enfrentaram este mesmo problema. Para sanar, a exigência do profissional era receber um salário líquido de R$ 15 mil por mês. Jamais podíamos nos furtar de contratar alguém para atender a saúde pública. Ele atendeu todas as gestantes tanto nos postos como no hospital. O município efetuou o pagamento. É apenas uma questão de formalidade. Pagamos por um serviço que foi prestado e que não causou prejuízos aos cofres públicos”.
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O ex-prefeito disse que o próprio médico e o hospital forneceram uma declaração para a defesa junto ao Tribunal. “Tem um relatório de todas as gestantes atendidas e todos os serviços prestados. Meras formalidades não devem servir para o Tribunal de Contas fazer tais punições. Não houve desvio e nem má fé e sim uma vontade de resolver um problema. Acho que é uma situação tremenda de injustiça”.
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