A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 10, no qual concorda com o pedido da Polícia Federal pela prorrogação por 60 dias das investigações no âmbito do inquérito dos portos, que investiga o presidente da República, Michel Temer.
Ao final de junho, o ministro Luís Roberto Barroso tinha autorizado que a PF desse continuidade às investigações até que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestasse sobre a solicitação de prorrogação – a terceira neste inquérito. O manifestação da PGR está com a ministra Cármen Lúcia, presidente da Corte, responsável por despachar sobre pedidos que chegam ao STF durante o recesso.
No despacho em que autorizou a prorrogação e solicitou à PGR para se posicionar sobre o pedido, Barroso descreve que as investigações contam com um “volume expressivo de providências já tomadas e um conjunto relevante de informações obtidas”.
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O inquérito investigava inicialmente, além de Temer, Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), ex-assessor do presidente e ex-deputado federal, Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar. Ao longo da apuração, entraram também na mira João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo pessoal do presidente, e executivos do Grupo Libra. Todos negam envolvimento em irregularidades.
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