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Rio Grande do Sul

Fornecimento de combustível será definido neste domingo

O governo do Rio Grande do Sul detalhou no início da noite desse sábado, 26, como vai funcionar a liberação de rodovias onde ainda há piquetes de caminhoneiros e a escolta de produtos considerados essenciais, como equipamentos hospitalares e remédios. Durante a tarde o Tribunal de Justiça (TJ) acolheu a ação civil pública ajuizada na sexta-feira pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e estabeleceu que as medidas autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de uma ação movida pela União para liberar as estradas também podem ser aplicadas no Estado.

O coordenador da Defesa Civil, coronel Alexandre Martins, anunciou escolta da Brigada Militar com apoio dos demais órgãos de segurança para garantir a circulação de produtos essenciais, como equipamentos hospitalares e remédios, além de cargas vivas. “A orientação do governador é dar prioridade à vida das pessoas”, resumiu.

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O coronel frisou que, desde a madrugada, carregamentos de gasolina e diesel para abastecer viaturas e ambulâncias estão sendo escoltados pelo interior. Santa Cruz do Sul recebeu duas cargas, que foram descarregadas em um posto do Bairro Universitário. O combustível é exclusivo para uso dos órgãos de segurança, ambulâncias e veículos de serviços essenciais da Prefeitura. Não há gasolina para venda na cidade.

Questionado sobre quando os motoristas poderão reabastecer seus carros, o coronel disse que esta definição deve ocorrer ao longo do domingo. “Por enquanto vamos priorizar itens essenciais à vida”, resumiu. O mesmo vale para a retomada do transporte de gás de cozinha, que também está em falta em quase todo o Estado.

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Um dono de posto de gasolina de Santa Cruz ouvido pelo Portal Gaz no fim da tarde desse sábado disse que “é muito difícil” que o fornecimento de combustível seja retomado na cidade antes da virada de domingo para segunda-feira. A normalização dos estoques dos postos pode levar até uma semana.

USO DA FORÇA

A exemplo da liminar do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que autorizou o uso da força para desobstruir rodovias federais (inclusive acostamentos), o Tribunal de Justiça foi no mesmo caminho. Há também previsão de multa pesada para quem desrespeitar a ordem de liberar estradas e acostamentos.

O coordenador da Defesa Civil gaúcha informou, no entanto, que a orientação do governo é primeiro tentar o diálogo com os caminhoneiros, que estão em mais de cem pontos do Rio Grande do Sul, alguns deles na região. “Creio que não será necessário fazer uso da força”, disse Alexandre Martins. Ele informou que, caso não haja entendimento em algum ponto, os policiais poderão assumir o volante dos caminhões e retirá-los das estradas e acostamentos para garantir a livre circulação de veículos.

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