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Estado

Questões de concurso da BM passarão por avaliação após polêmica

Realizado nesse domingo, o concurso que vai selecionar 4 mil soldados para a Brigada Militar está dando o que falar. Algumas questões geraram polêmica por envolver nomes de políticos, ações do governo Temer e polêmicas como a exposição Queermuseu, do Santander Cultural.

A pergunta 44, por exemplo, tratava da abertura de vagas para policiais, peritos e agentes penitenciários e tinha como resposta correta o nome do atual secretário de Segurança, Cezar Schirmer. O tema dividiu opiniões ao longo do dia por supostamente ferir princípios como o da impessoalidade.

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O secretário Schirmer exigiu “explicações convincentes” da Brigada Militar. Já o comando da BM disse que fará uma apuração jurídica do caso. A Fundatec, contratada para elaborar e aplicar o concurso, diz que a prova foi elaborada por uma banca especializada e que não há direcionamento político das questões.

Para o presidente da fundação, Carlos Henrique da Cunha Castro, não é o caso de anular a prova. “As questões abordam assuntos de amplo conhecimento, que circulam na imprensa e são temas da atualidade, com extrema relevância social”, defendeu.

O Comando da Brigada Militar divulgou uma nota oficial a respeito do caso. Leia na íntegra:

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A Brigada Militar, acerca do conteúdo das questões da prova intelectual, aplicada aos postulantes ao ingresso na carreira policial militar de nível médio, nesse domingo (17), vem a público esclarecer que a empresa responsável pelo certame, Fundatec, contratada nos termos da lei nº 8.666/93, é responsável exclusiva pela condução da prova intelectual em todas as suas fases: elaboração, aplicação e correção, sendo igualmente a única encarregada pelos textos e situações concretas utilizadas na formulação das questões.

Em observância ao princípio da imparcialidade, a Brigada mantém-se apartada dessa fase do concurso. O Comando da corporação determinou avaliação jurídica quanto à viabilidade da anulação de questões que, de alguma forma, violaram o princípio da impessoalidade.

A Fundatec também se pronunciou em nota. Confira:

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A Fundatec – Fundação universidade Empresa de Tecnologia e Ciências, com quase 45 anos de existência, sempre atua com imparcialidade, respeitando os princípios de isonomia, ética, impessoalidade, Legalidade, Moralidade e Publicidade. Possui a ISO 9001, que certifica todos os procedimentos adotados, executora de diversos concursos públicos do país, com aplicação de provas em mais de 500 concursos e processos seletivos, nas esferas públicas e privadas, sendo apartidária e impessoal.

Informamos que todas as questões elaboradas para a prova do Concurso da Brigada Militar foram formuladas conforme conteúdo programático previsto no Edital de Abertura e sem nenhuma participação do Governo do Estado e, especificamente da Brigada Militar, respeitando todos os princípios de segurança e sigilo, sendo a Fundação responsável pela formulação das provas, tendo como Bancas contratadas especialistas em suas áreas correspondentes, que seguem o padrão de excelência e passam por avaliações criteriosas.

Em relação à Prova de Conhecimentos Gerais, os conteúdos estão definidos sobre tópicos atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, desenvolvimento sustentável e ecologia e atualidades nacionais, estaduais ou locais, tendo como referências jornais, revistas, rádio e televisão. As questões abordaram assuntos de amplo conhecimento, que circulam na imprensa de forma incessante, e que são temas da atualidade, com extrema relevância social, importantes à história do País e do Estado do Rio Grande do Sul, local onde o candidato aprovado exercerá a função. O que se espera de um aspirante a um cargo público para o estado do Rio Grande do Sul é que conheça esses temas.

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