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São Paulo

Em mutirão por menina com leucemia, 1,6 mil se cadastram como doadores

A busca por um doador de medula óssea compatível para uma menina de 6 anos de Tatuí, no interior paulista, sensibilizou mais de 1,6 mil pessoas que dedicaram parte do último sábado para se cadastrar como possíveis doadores. O mutirão era para ajudar Julia Abrame, que foi diagnosticada com leucemia linfoide aguda em abril de 2013 e, desde então, luta contra a doença. Segundo a família, o tratamento com quimioterapia tem sido agressivo e debilitado a garota. O transplante traz a esperança de que Julia recupere a saúde e fique longe da rotina dos hospitais.

“Foram 1.639 pessoas que se cadastraram para doar. Esse cadastro vai ser analisado pelo Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), que cruzará os dados. Não necessariamente vão encontrar alguém compatível com a Julia, mas já estou muito feliz porque a movimentação pode ajudar muitas pessoas”, diz a dona de casa Adriana Cristina Abrame, de 37 anos, mãe da menina.

O diagnóstico de Julia chegou após 40 dias de espera. A garota tinha febre quase diariamente, dores nas pernas e, somente quando manchas roxas começaram a aparecer em sua pele, os médicos desconfiaram da doença. “Saí da maternidade no sábado e, no domingo, descobri que ela tinha a doença. Minha outra filha estava com três dias.”

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O mutirão de sábado foi organizado por uma amiga enfermeira. E outra mobilização já está sendo planejada. “Só tenho a agradecer porque as pessoas fizeram tudo pela gente.” 

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