O temporal desse domingo, 1º, atingiu ao menos 22 cidades do Rio Grande do Sul, com rajadas de vento entre 100 e 120 quilômetros por hora. Há registros de construções danificadas, rodovias bloqueadas e duas mortes provocadas pelos ventos, conforme a Defesa Civil do Estado.
Uma das vítimas foi um motorista, de 65 anos, que teve o carro atingido por uma árvore na ERS-155, em Ijuí, no noroeste. A outra, uma mulher de 28 anos, foi atingida por um fio de alta tensão em Sapiranga, região Metropolitana de Porto Alegre, quando estava na carona de uma motocicleta. Conforme a imprensa da Capital, ela teve a cabeça decepada e morreu na hora. O caso ocorreu por volta das 6 horas.
Em Porto Alegre, cinco pessoas ficaram feridas com o desabamento da estrutura do Circo da Rússia, na zona sul da cidade. Uma apresentação acontecia no momento em que a tempestade começou, por volta das 19 horas. Ninguém sofreu ferimentos graves. Na região central da cidade, o vendaval arrancou parte do telhado no Ginásio da Brigada Militar, um centro de treinamento de policiais militares. Não houve feridos no local.
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O Trensurb, sistema de trens de superfície que liga cidades próximas a Porto Alegre, teve as operações suspensas às 22h30 devido à queda de uma árvore sobre a rede aérea. A previsão era de retomada dos serviços a partir das 8h30 desta segunda. Em apenas 35 minutos, o temporal foi considerado o pior desde janeiro de 2016 pelo Centro Integrado de Comando da Capital gaúcha.
O balanço mais recente da Defesa Civil aponta que quase 900 construções tiveram telhados parcial ou totalmente destruídos em 22 cidades. A região metropolitana de Porto Alegre e o noroeste do Estado, na fronteira com a Argentina, tiveram maior número de estragos contabilizados até o momento. Equipes distribuem lonas e fazem levantamento das áreas atingidas desde a noite de domingo.
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