O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, lançou nesta quarta-feira, 30, uma campanha para que os brasileiros usem mais moedas no dia a dia. A autoridade monetária deseja que as moedas guardadas em gavetas e cofres voltem à circulação. Nas estimativas do BC, cerca de 35% das moedas no País não estão sendo usadas.
A quantidade de moedas hoje alcança R$ 6,3 bilhões em valor, correspondente a apenas 2,8% do dinheiro em circulação no País. “Considerando que desde 1994 foram emitidas quase 25 bilhões de moedas de Real, chega-se ao número estimado de 8,7 bilhões de moedas entesouradas, que correspondem a aproximadamente 1,4 bilhões de reais. Isso é muito significativo”, disse Ilan Goldfajn, após depositar algumas moedas em uma máquina instalada no BC para a troca por cédulas.
Em 2016, foram postas em circulação 761 milhões de unidades de novas moedas, número 11% superior ao de 2015, quando foi disponibilizado um total de 685 milhões de unidades. No ano passado, o custo de suprimento alcançou R$ 243 milhões. Em 2017, até 31 de julho já foram disponibilizadas 434 milhões de novas moedas.
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“O BC tem se esforçado para administrar os estoques disponíveis com a finalidade de atender de forma mais equânime possível às demandas em âmbito nacional, embora a produção de numerário, desde 2014, tenha sido impactada pela necessidade de redução da despesa pública no âmbito federal”, afirmou. “A recirculação de moedas contribui para a redução do gasto público”, completou.
Além de uma campanha interna para que os funcionários da instituição troquem suas moedas, o BC irá promover uma campanha online em suas redes sociais para estimular o público a também colocar as moedas em circulação. “Esperamos o engajamento da sociedade para que possamos trazer bilhões de moedas de volta à circulação”, concluiu Ilan Goldfajn.
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