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SEGUE IMPASSE

Governo propõe mudanças na reforma da carreira do Magistério

O governador Eduardo Leite apresentou nesta quinta-feira, 12, novas propostas para a reforma da carreira do Magistério. As mudanças no projeto, que integra o pacote de reformas do Governo do Estado, foram apresentadas em almoço no Palácio Piratini, com a presença de 33 deputados.

Para tentar garantir a aprovação da reforma, o governo propôs um nível a mais na tabela da carreira, aumento escalonado nos salários e a realização de um novo concurso.

A proposta anterior previa divisão em cinco níveis de evolução na carreira. Com o novo texto, seriam seis. O nível cinco antes abrangia profissionais com mestrado e/ou doutorado. Agora, os mestres ficam no quinto nível e os doutores no sexto.

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Sobre o aumento nos salários, o governo propõe que, em 2020, o piso da categoria chegue a R$ 2.717; em 2021, a R$ 2.885,61, e em 2022, a R$ 3.064,52. Para professores no topo da carreira, os ganhos chegariam a R$ 4.752 no ano que vem; a R$ 5.047 em 2021; e R$ 5.360 em 2022. Na proposta anterior, o professor no topo da carreira, no ano que vem, receberia R$ 3.887.

Ainda segundo o governo, a nova proposta eleva para 75% a variação na remuneração entre o início e o fim da carreira e para 30% a diferença entre os níveis, de acordo com a formação do professor.

O Cpers/Sindicato publicou nota em seu site em que rejeita também o novo texto, ao afirmar que ele tem “os mesmos mecanismos de achatamento da carreira e de congelamento dos salários do projeto original” e que foi criado sem diálogo com a categoria.

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A entidade ainda destaca que o anunciado aumento de 20% chegará apenas a uma parcela mínima dos servidores.

“A apresentação deste material, às vésperas do encerramento do prazo para votação do projeto e sem a demonstração pontual de cada alteração, prova que o Governo não se preocupa em discutir seus planos com a categoria”, diz a nota, que também reforça a continuidade da greve dos professores do estado.

A partir do dia 17 deste mês, o pacote de reformas do governo tranca a pauta da Assembleia Legislativa.

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