ATUALIZADO ÀS 22H40
A campanha do governador José Ivo Sartori teria recebido R$ 1,5 milhão da JBS. A informação veio à tona em depoimento do executivo da JBS, Ricardo Saud, à Procuradoria-Geral da República. Segundo ele, o pagamento teria sido realizado a pedido de Aécio Neves (PSDB-MG), que em 2014 concorria a presidência da República.
No depoimento, gravado em vídeo (assista abaixo), o delador conta que realizou pagamentos para candidatos de todo o País e cita o Rio Grande do Sul. “Uma coisa aqui que você vai achar engraçada: o Aécio pediu pra dar R$ 1,5 milhão para o PMDB do Rio Grande do Sul”, conta o delator. “Só que lá o Ivo Sartori era dissidente, porque o PT tinha candidato lá. Aí, Aécio deu R$ 1,5 milhão desse dinheiro, dessa propina, pro Sartori”, completou, ao ser questionado se o PMDB não estava com o PT naquela eleição.
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Em nota, coordenador da campanha de Sartori, João Carlos Bona Garcia, afirma que doação da JBS foi legal. No fim da noite, o governador usou as redes sociais para se defender. Segundo ele, a doação foi “declarada e com recibo, dentro da legalidade”. Ele afirmou que repudia qualquer tentativa de lhe envolver nesse caso. Por fim Sartori pede que não o misturem com “essa gente” e afirma que espera que “haja responsabilidade na abordagem do assunto, com investigação e punição rigorosas para os culpados”.
Confira nota na íntegra:
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“As doações recebidas da empresa JBS pela campanha José Ivo Sartori foram realizadas dentro da legislação vigente, sendo efetivadas atravpes de transferência eletrônica, sainda da conta da empresa diretamente para a conta da candidatura, bem como emitidos os respectivos recibos eleitoraism conforme informações contidas na prestação de contas do candidato e constantes no site do TRE. A origem dos valores foi dada como legal pela empresa.
João Carlos Bona Garcia
Coordenador Financeiro da Campanha”
Assista ao vídeo:
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