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Memória

Cooperativa centenária

Fundada em 14 de julho de 1913, a Cooperativa Agrícola de Rio Pardinho (inativa há vários anos) foi uma das primeiras do gênero no Estado. O prédio está sendo restaurado pela Prefeitura e iniciativa privada.

Ela reunia agricultores que buscavam fugir da dependência dos compradores. Sozinho, o colono não conseguia bons preços e, muitas vezes, era obrigado a aceitar outras mercadorias em troca dos seus produtos, sem obter lucro.

Conta a historiadora Irma Lau que a entidade recebia fumo, milho, feijão, banha, etc. Inclusive, sortia, esterilizava e embalava fumo, vendendo para empresas locais e de outros países.

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Ela iniciou com 60 associados e logo tornou-se modelo. Seu primeiro presidente foi Eduardo Lau. Além de receber a produção, seu armazém fornecia tudo que os famílias precisavam, como roupas, calçados, pratos, talheres, panelas, medicamentos, etc.


Palco para teatro e audições tem quadros de Maria Bieri Smidt

A cooperativa, que encerrou as atividades em 1995, construiu um grande patrimônio e adquiriu o antigo Salão Knak, que ficava ao lado. Com isso, passou a oferecer espaço para bailes, festas, bolão, tiro ao alvo e outros jogos germânicos.

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O palco concentrava apresentações teatrais e audições musicais. Na sua fachada existe a expressão “Wellcomen” e, ao lado,  dois quadros pintados por Maria Bieri Smidt, esposa de Christiano Smidt.

Irma recorda que Maria Bieri foi uma grande liderança na organização da entidade. Também tocava piano e violino e promovia operetas.

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