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Minha Casa, Minha Vida

Representantes do mercado imobiliário aprovam mudanças

Os ajustes anunciados no Minha Casa Minha Vida (MCMV) serão capazes de gerar 800 mil empregos diretos e indiretos na cadeia da construção em um ano, de acordo com estimativa do presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Rubens Menin. “Essa é uma meta bastante realista. Nós estamos muito animados com essas mudanças no programa”, afirmou Menin, que também é presidente do conselho de administração da MRV Engenharia, maior operadora do programa.

O executivo calcula que os ajustes nas faixas de renda e no valor limite dos imóveis do MCMV darão viabilidade para o desenvolvimento de novos projetos, já que antes os preços estavam defasados, na sua avaliação. Desta forma, será possível atingir a contratação e construção de cerca de 300 mil casas e apartamentos em um ano.

Menin elogiou também a articulação entre os ministérios e a Caixa Econômica Federal (operadora financeira do programa) com os representantes das associações do mercado imobiliário. “Foi um trabalho de meses, com um ótimo resultado”, disse.

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Ele afirmou ainda que os ajustes são sustentáveis e contam com recursos suficientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – principal fonte de financiamento do programa habitacional.

Sinduscon-SP

Os ajustes anunciados nesta segunda-feira, 6, para o MCMV são positivos e ficaram em linha com as propostas feitas pelos empresários do mercado imobiliário, garantindo a viabilidade dos novos projetos, afirmou o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). “As mudanças ficaram dentro do esperado”, comentou.

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Cury ponderou, no entanto, que a exceção foi a reivindicação não atendida de alívio no Regime Especial de Tributação (RET) na faixa 1,5. Neste segmento, a alíquota é de 4%, mas os empresários pedem redução para 1% – assim como a praticada na faixa 1, sob a justificativa de que esses segmentos têm margens de rentabilidade muito apertadas, que acabam prejudicadas quando há algum tipo de gargalo nas obras e/ou no fluxo de pagamento.

“O RET em 4% não vai travar completamente a faixa 1,5, mas seria melhor de tivéssemos uma alíquota menor para evitar problemas”, afirmou Cury.

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