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Aumento

Consumo de energia cresce 3% em janeiro; geração tem alta de 3,6%

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 31 de janeiro apontam aumento de 3% no consumo e 3,6% na geração de energia elétrica no País, na comparação com o período de 3 de janeiro a 2 de fevereiro de 2016, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A análise da CCEE indica que o consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou 62.636 MW médios, alta de 3%. O consumo do mercado cativo (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, registrou queda de 1,9%, índice impactado pela migração de consumidores para o mercado livre. Sem o registro deste movimento, e considerando o impacto do feriado do ano-novo de 2016, o consumo apresentaria crescimento de 5,6%.

Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, houve aumento de 19,3% no consumo, número que apresentaria crescimento de 1% levando em conta o feriado e se não fossem consideradas as novas cargas vindas do ACR.

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Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores de comércio (118,3%), saneamento (81,3%) e serviços (76,4%) registraram aumento no consumo de energia elétrica no período, índices impactados pela migração dos consumidores para o mercado livre.

Geração

O desempenho das usinas do SIN, por sua vez, aponta geração de 65.614 MW médios de energia em janeiro. O destaque no período é o aumento de 105% na produção das usinas eólicas frente ao ano passado. As usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, também registraram alta (+9%) na produção de energia com representatividade de 80,8% da fonte sobre toda energia produzida no país. O índice é 4 pontos porcentuais superior ao registrado em janeiro de 2016. A análise indica ainda queda de 31,6% na geração térmica, provocada pela redução das usinas movidas a óleo diesel (-66%), a gás (-42,1%) e a carvão mineral (-32,2%).

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