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Economia

Bolsas de NY encerram última sessão de 2016 em queda

Na última sessão do ano, as bolsas de valores dos Estados Unidos estenderam as perdas observadas nos últimos dois dias, em meio a um movimento de realização de lucros por parte dos investidores, que ajustaram suas carteiras, como de costume no final do ano. Os índices de ações observaram, no entanto, um 2016 de ganhos e o Dow Jones registrou o melhor desempenho anual desde 2013.

O índice Dow Jones encerrou o pregão desta sexta-feira, 30, em queda de 0,29%, aos 19.762,60 pontos. O S&P 500 caiu 0,46%, aos 2.238,83 pontos, e o Nasdaq recuou 0,90%. Na semana, a perda acumulada foi de 0,86%, 1,10% e 1,46%, respectivamente. As ações de tecnologia foram as que apresentaram o pior desempenho desta sexta-feira. As ações da Qualcomm recuaram 1,27% e as do Twitter caíram 0,12%.

Os investidores aguardam agora os acontecimentos dos próximos dias para avaliar qual será o tom do mercado em 2017. Em 2016, o Dow Jones registrou alta de 13,4%, seu melhor resultado desde 2013. Já o S&P 500 subiu 9,6% e o Nasdaq subiu 7,5%. Paralelamente, o rendimento do título de dez anos teve um dos maiores saltos trimestrais desde 1994.

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Os papéis de companhias financeiras e de energia foram as que apresentaram o melhor resultado do S&P 500 neste ano: +20,1% e 23,7%, respectivamente. O setor de saúde foi o único que encerrou o ano em queda, recuando 4,4%. Entre os demais setores, o industrial avançou 17,8%; os de tecnologia e telecomunicações subiram 12% e 16,1%, respectivamente; serviços básicos ganhou 12,2%; materiais teve ganho de 14,1%; o setor de consumo teve alta de 4,3%. O setor imobiliário ficou praticamente estável, subindo menos de 0,1%.

Especialistas observam, no entanto, que boa parte dos ganhos deste ano foram resultado de apostas especulativas feitas na sequência da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas.

O mercado espera que o governo de Trump, ao lado de um Congresso dominado pelos republicanos, passem políticas que sejam positivas para as corporações americanas, a fim de acelerar o crescimento da maior economia do planeta. Caso os indicadores econômicos desapontem nos primeiros meses de 2017 – o que tem sido um padrão, ultimamente -, ou se o esperado aumento dos gastos fiscais não seja tão estimulante quando se imagina, o mercado poder se encontrar agarrado em avaliações que de repente aparecem muito custosas.

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Com informações da AP e da Dow Jones Newswires

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