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Confusão

Homem nega acusações de taxistas e diz ter sido agredido

O homem apontado como motorista clandestino, que teria se envolvido em uma confusão com taxistas na manhã de quinta-feira em Santa Cruz, garante que não faz esse tipo de serviço. Clauber Carvalho Azambuja, mais conhecido como Bié, de 43 anos, disse que teria apenas oferecido carona ao motorista de táxi, como uma gentileza. Ele nega as afirmações do taxista, que acusa Bié de ter se identificado como motorista de Uber – serviço que não existe oficialmente na cidade. A confusão ocorreu ao fim da corrida.

“Eu vi um cara normal, um trabalhador, um ex-colega. Eu parei, falei que estava indo pro Centro e ofereci uma carona”, relatou Azambuja. Ele contou que teria se apresentado, dizendo que se chamava Clauber, e, em seguida, o taxista perguntou qual era o preço que ele estaria cobrando. “Eu fiz a brincadeira. Disse: se tu tiver R$ 5,00 ou R$ 6,00 pra me ajudar. Ele aceitou e me pediu para ir até um hotel.” Conforme Azambuja, ao chegar no local, um outro taxista que estava no ponto teria retirado um facão e um cassetete do porta-malas do carro estacionado. “Eu pensei que estivesse pegando para qualquer outra coisa. O cara me disse que pegaria o dinheiro com o colega taxista. Eu relaxei, pensei que fosse gente boa. Foi nesse momento que ele tirou a chave do carro e veio pra cima.”


Clauber Carvalho Azambuja, de 43 anos
(Foto: Igor Müller)

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Segundo Clauber, outros taxistas foram chamados e chegou a ter quase dez pessoas no local. “Eu sou tão poderoso, com a minha faquinha (uma faca artesanal que estaria no seu carro), sendo um e eles uns oito com pau, pedra e facão. Detonaram meu carro.” Ele afirmou ainda que foi ameaçado diversas vezes pelos profissionais e que eles teriam inclusive lhe agredido com chutes. “Não entendi porque não chamaram a Brigada Militar. Se eles dizem que eu estava com uma faca, oferecendo perigo, deveriam ter chamado”, questionou. Na situação, apenas a Guarda Municipal e a Fiscalização de Trânsito foram acionadas.

Natural de Encruzilhada do Sul, Azambuja disse que mora no Uruguai, mas precisou vir ao Brasil para retirar um benefício. Segundo ele, durante o ano de 2014 chegou a atuar como taxista no ponto da Rodoviária de Santa Cruz, mas hoje trabalha com antiguidades. “Eu sou um motorista habilitado, já fui taxista. Às vezes eu vejo pessoas em um ponto de ônibus, se vou para aquele bairro, ofereço carona para quem quiser pelo preço da passagem”, explica. De acordo com ele, desde o acontecido ele teria sido vítima de ameaças.

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