Um crime que chocou Santa Cruz do Sul permanece sem  desfecho. Há pouco mais de dois meses, a polícia tenta identificar quem foi o autor do assassinato de Adriana Teresinha Barcellos, de 47 anos. A mulher foi estrangulada e encontrada morta dentro de um contêiner usado para depósito de lixo na Rua Marechal Deodoro, no Centro. O caso foi descoberto na manhã de 29 de março. 

Segundo a Polícia Civil, Adriana costumava circular por vários lugares, por não ter residência fixa, o que tem dificultado a investigação. Desde que o corpo foi descoberto, os policiais procuram alguma pista por meio de câmeras de segurança. Conforme a delegada Lisandra de Castro de Carvalho, da Delegacia da Mulher, a possibilidade de crime passional envolvendo pessoas com quem a vítima manteve relacionamentos foi descartada até o momento. 

Uma das possibilidades investigadas é de que o crime esteja relacionado com o fato de que a vítima costumava se prostituir. Ela estava nua e enrolada em um lençol. Por isso, a delegada pede que informações que possam ajudar a identificar algum suspeito sejam repassadas à polícia. “Talvez ela tivesse algum cliente naquela área da cidade”, exemplifica. 

Adriana Teresinha Barcellos, de 47 anos.

A vítima costumava frequentar pelo menos três endereços diferentes, no Bairro Pedreira, no Bairro Piratini e na Travessa Daer. A polícia tenta ainda esclarecer quando foi a última vez que Adriana foi vista com vida. Ela costumava pedir dinheiro inclusive na área central e era usuária de drogas. 

A Polícia Civil trabalha tanto com a possibilidade de ela ter sido morta nas imediações como de o crime ter ocorrido em outro bairro e o corpo ter sido transportado até o contêiner. Não se descarta que mais de uma pessoa tenha participação no assassinato.

Colabore

Quem tiver informações que possam auxiliar na elucidação do caso deve entrar em contato com a Polícia Civil. A Delegacia da Mulher atende no Centro Integrado de Segurança, no Bairro Arroio Grande. O contato, em horário comercial, pode ser feito pelo 3713 4340 ou 3711 4513. Em outros horários, deve-se acionar o plantão da Polícia Civil, pelo 197. As informações podem ser repassadas de forma anônima.