ATUALIZADO ÀS 9h17
O julgamento do réu acusado da morte de Ana Paula Sulzbacher, previsto para ocorrer na manhã desta quarta-feira, 20, foi adiado para o dia 18 de maio, às 9 horas. A juíza Márcia Inês Doebber Wrasse acatou o pedido do Ministério Público que solicitava a mudança no dia do júri. Diversos amigos da jovem, que foi brutalmente assassinada em dezembro de 2012, aos 15 anos, se reuniram em frente ao Fórum de Santa Cruz do Sul para prestar uma homenagem a ela. Deivid Stein de Oliveira, de 25 anos, seria submetido hoje a júri popular pela morte de Ana Paula.
O promotor Flávio de Lima Passos solicitou à juíza que adiasse a sessão devido a não ser possível o comparecimento de duas testemunhas. Faleceu nesta madrugada, em Porto Alegre, o pai da delegada Lisandra de Castro de Carvalho. Por este motivo, ela não pode comparecer, assim como seu marido, o delegado Miguel Mendes Ribeiro Neto. O Ministério Público argumentou que se tratam de duas testemunhas fundamentais para o julgamento.
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Já a defesa do réu foi contrária ao adiamento, mas a juíza entendeu que o júri ficaria prejudicado sem as testemunhas. Dessa forma, optou por transferir a sessão para o próximo mês. A mãe de Ana Paula também deveria ser ouvida no julgamento. Ela disse concordar com a opção do MP de pedir o adiamento. “Queremos um julgamento justo. Não tinha como sair hoje sem os dois, que são peças fundamentais para o júri”. O réu chegou a ingressar na sala do júri, no entanto, não pode ter imagens registradas por solicitação da defesa. Ele deixou o Fórum em uma viatura da Susepe, enquanto amigos e familiares da adolescente gritavam pedindo Justiça.
O réu
Deivid Stein de Oliveira, de 25 anos, natural de Vera Cruz, mas residia em Santa Cruz. Após ser apontado como suspeito da morte de Ana Paula, ele foi preso, mas acabou sendo liberado pela Justiça por não haver indícios suficientes para mantê-lo preso. O rapaz acabou sendo preso uma segunda vez, depois do assassinato de Leodete Aparecida da Silva. Em novembro de 2013, ela foi encontrada morta, com parte do corpo carbonizado, no Bairro Goiás. A vítima estava viva quando atearam fogo ao seu corpo. Por este crime, Oliveira também foi pronunciado para ir a júri popular, mas a defesa recorreu da decisão. Em depoimento à polícia, ele negou os crimes. Pela morte de Leodete, ele ainda aguarda julgamento.
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Ana Paula foi encontrada morta em dezembro de 2012
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