Parte do mistério que envolve a morte de Iara Rosângela da Silva de Ávila, que hoje teria 51 anos, foi desvendada pela própria família da mulher nesse sábado, 2, à tarde, em Venâncio Aires. Depois de perceber uma nova mancha de sangue no ambiente onde Iara morava, a família decidiu fazer buscas em um local pouco provável – e que no final das contas escondia o cadáver.
Nos últimos dias, a enteada de Iara, Fátima de Ávila, ouviu a notícia de que um cadáver havia sido escondido em uma cisterna. Na tarde de sábado, entre 16 e 17 horas, pediu ao marido Jair da Silva que verificasse a fossa que fica a poucos metros da residência de onde morava Iara. Os familiares, que até então não haviam verificado o local devido às pequenas dimensões e por não ter exalado cheiro, se surpreenderam ao encontrar o cadáver.
O corpo estava dobrado dentro da fossa e havia uma sacola na cabeça de Iara. O relógio de pulso que ela usava quando sumiu também foi encontrado. A fossa apresenta pequenas dimensões: cerca de um metro de comprimento, meio metro de largura e um metro de profundidade. Quando o corpo foi localizado, havia pouca água no fundo do buraco.
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Desolado com o desfecho do caso, o filho Diogo da Silva de Ávila, de 26 anos, lembrou com tristeza que a suspeita de que a mãe tivesse saído de casa na manhã do dia 31 de julho de 2014 nunca se confirmou. “A gente sempre tem a esperança que a pessoa está viva. O pior a gente nunca quer pensar”, disse. A Polícia Civil tem suspeitos do caso e deve apresentar novidades durante a semana.
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