A madrasta do menino Bernardo, Graciele Ugulini, uma das acusadas pela morte da criança, passa por uma reavaliação psiquiátrica durante esta semana, segundo a Rádio Guaíba. A ré responde presa pelo caso desde abril de 2014. A medicação controlada foi substituída e ela foi encaminhada para avaliação por parte de um médico psiquiatra. Segundo a Susepe, ela passa por problemas psicológicos há algum tempo. Os psicólogos acreditam ser necessária uma renovação do diagnóstico.
A Susepe evita revelar se ela permanece no Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre, ou se já foi conduzida à prisão em Guaíba, por questões de segurança. De acordo com a assessoria de imprensa, a justificativa para o silêncio é a integridade física de Graciele, já que o caso é de comoção pública.
Em agosto do ano passado, a ré enviou uma carta à Justiça pedindo transferência de prisão, alegando que no local onde estava sofria maus tratos, hostilidade de outras detentas e condições precárias das instalações. O pedido, porém, foi negado, do mesmo modo como foram rejeitados os pedidos de habeas corpus e de visitação por parte da filha de Graciele – uma menina de dois anos que teve com o médico Leandro Boldrini, pai de Bernardo e também acusado da morte do menino.
Publicidade