Na tarde desta segunda-feira, 9, o cerco à quadrilha que assaltou duas agências bancárias em Ibarama, no Centro-Serra, completa uma semana. Desde a última terça-feira, equipes da Brigada Militar estão mobilizadas nos arredores do município em busca do bando que amedrontou o município e roubou as unidades do Sicredi e do Banrisul. Duas pessoas já foram presas na área de cerco, suspeitas de estarem tentando resgatar os criminosos foragidos.
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A primeira prisão aconteceu na quinta-feira da semana passada, quando um casal foi detido. A suspeita é de que eles estariam tentando resgatar o bando. A mulher foi liberada e o homem foi encaminhado para o presídio. Já na madrugada de sábado, um segundo homem foi peso. Ele estava em um veículo com placas de Viamão, e estaria tentando resgatar os quadrilheiros. Na abordagem, a BM apreendeu armas, munições e R$ 31 mil em dinheiro, além de apreender o veículo utilizado nos ataques.
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Conforme o tenente-coronel Giovani Paim-Moresco, que comanda o 23º Batalhão de Polícia Militar, a participação de cada um dos suspeitos no crime deve ser apurada na fase do inquérito policial, que fica a cargo da Polícia Civil. O primeiro preso seria natural de Ibarama, enquanto o segundo seria de Alvorada, na Região Metropolitana. “Eles foram flagrados dentro de uma área cercada, que ainda era considerada área de flagrância. O segundo preso afirmou que participou do roubo, mas isso só poder ser comprovado no inquérito”, comentou.
Segundo Moresco, criminosos da região e de fora teriam participado do crime. “O que eu posso dizer, para não comprometer a investigação que está em andamento, é isso. Provavelmente teve gente daqui que ajudou eles com o conhecimento das estradas”, afirmou.
Ainda segundo o tenente-coronel, as equipes de inteligência regional e os efetivos de Cachoeira, Santa Cruz e Rio Pardo seguem na buscas. O cerco conta ainda com O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) de Porto Alegre e o Batalhão de Choque de Passo Fundo. “Continuamos com aquela área congelada até termos certeza de que a situação esteja limpa dessa ocorrência, sem data para terminar as buscas. Temos fortes indícios de que eles continuam por aqui e devem estar nos matos, em situação bastante precária. E nós contamos com essa precariedade”, frisou.
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