Pacientes esperam há quase seis horas por uma consulta no Pronto-Atendimento do SUS, junto ao Hospital Santa Cruz, nesta sexta-feira, 26. A estudante de Administração Katiele Rosa de Oliveira, de 29 anos, acompanhou a irmã – que sofre com dor lombar – durante a tarde para buscar ajuda. 

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De acordo com a moradora do Bairro Renascença, o primeiro atendimento, na recepção, foi às 14h39 e a irmã teria sido classificada com a cor verde, que indicaria atendimento médico em até duas horas. No entanto, às 20h25 desta sexta, ela ainda não havia sido chamada. “As pessoas que estão aqui são as que aguardam desde as 14 horas. Poucos chegaram agora. Uma senhora de 89 anos desistiu do atendimento”, reclama a jovem. 

A Secretaria Municipal de Saúde foi informada sobre a demora no fim da tarde e afirma que cobrou “providência imediata” do Hospital Santa Cruz – que é contratado para oferecer o serviço – para reduzir o tempo de espera. “Tomei conhecimento da demora no atendimento no final da tarde e solicitei providências imediatas ao HSC. É inadmissível esse tempo de espera. Vamos notificar o Hospital e exigir explicações. Todas as medidas cabíveis serão tomadas. Temos enfrentado a falta de médicos, mas não justifica horas de espera, como relatado. Não vamos nos eximir de responsabilidades e vamos correr atrás de uma solução para o problema”, disse o secretário Régis de Oliveira Júnior. Às 22h40, o secretário informou que o atendimento estava regularizado e apenas quatro pessoas aguardavam no PA. 

O HSC se manifestou esta noite, por meio da assessoria de comunicação, explicando que o número de atendimentos normalmente é maior nas segundas de manhã e nas sextas-feiras à tarde. “O motivo hoje, por exemplo, teve grande movimento e, ao mesmo tempo, muitos casos de urgência e emergência, que são prioridade”, disse.

A assessoria ainda informou que em casos extremos, os pacientes são orientados a buscar atendimento nos postos de saúde. “A prioridade no PA é sempre urgência e emergência. Onde diz tempo máximo de espera de 4 horas também diz ‘ou buscar atendimento nos postos de saúde.”‘