Problemas com detectores de fumaça resultaram na interdição do Espaço Camarim, em Santa Cruz do Sul, a partir desta sexta-feira, 12. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros do município nesta tarde. Conforme o chefe da sessão de segurança do 6º Batalhão de Bombeiros Militares, major Joel Dittberner, o espaço terá o prazo máximo de 30 dias para adequação.
A interdição foi realizada dentro da força-tarefa da Prefeitura de Santa Cruz, que teve parceria dos bombeiros, ainda nessa quinta-feira, 11. Por questões burocráticas, no entanto, o processo de interdição foi finalizado nesta sexta e a empresa foi comunicada. “Nesses 30 dias, ou até que regularizem a situação, o espaço deve permanecer inativo”, afirmou o major Joel. Por isso, o evento que aconteceria no espaço neste sábado – o Trocando em Frente – foi cancelado.
O chefe da sessão de segurança informou que os equipamentos, previstos no Plano de Proteção Contra Incêndios (PPCI), estavam instalados quando o alvará de funcionamento foi expedido. “No entanto, nesta vistoria extraordinária, os detectores de fumaça não estavam mais no local. Portanto, foram suprimidos”, explicou.
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O prazo máximo é de 30 dias para as adequações, mas o espaço pode voltar a funcionar assim que atender às exigências e solicitar nova vistoria. Caso a situação não seja resolvida, conforme o major Joel, há a possibilidade de o prédio todo – que abriga ainda livraria, restaurante e floricultura – ser interditado.
O que diz o Colégio Mauá, que é proprietário do prédio do Espaço Camarim.
Sobre o Espaço Camarim, o Colégio Mauá informa que realizou recentemente reformas e melhorias no local. Por esta razão, o espaço precisará de adequação conforme as normas estabelecidas pelos órgãos de segurança.
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Os orçamentos para a realização das adequações já estão concluídos e a obra começará na próxima semana. Em função das obras, os eventos previstos para o local neste período, serão transferidos de data ou para o Teatro Mauá.